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6/8/1945: EUA lança bomba atômica e assassina 60 mil em Hiroshima

A primeira explosão de uma bomba atômica na História da humanidade aconteceu no dia 6 de agosto de 1945, uma segunda-feira , assassinando 60 mil pessoas indefesas, trabalhadores, mulheres, homens, crianças, para finalizar um conflito imperialista que os próprios países opressores iniciaram, com a finalidade de redefinir as fronteiras e o comércio mundial. A bomba foi lançada sobre o centro da cidade de Hiroshima às 8h15 da manhã, pois o horário comercial começava às 8h, e assim, muitas pessoas seriam atingidas em fábricas e escritórios, resultando num total de 140 mil atingidos.

A monstruosidade em forma de bomba, foi chamada pelos assassinos norte-americanos de Little Boy, contendo 50 quilos de urânio 235, com potencial destrutivo equivalente a 15 mil toneladas de TNT, resultando em um calor de 100 calorias/cm² no grau zero, 56 calorias/cm² a 500 metros e 23 calorias/cm² a mil metros do centro da explosão.

Aqui, vale ressaltar um fator da história que é omitido pelo imperialismo norte-americano: a tomada de decisão dos EUA para lançar bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, não foi para acabar com a Segunda Guerra Mundial, pois o lançamento era dispensável, mas sim, para dar o pontapé inicial na Guerra Fria e demonstrar o poder de destruição dos genocidas mundiais.

Pilotada pelo coronel Paul Warfield Tibbets Jr., o B-29, chamado de “Enola Gay”, sobrevoou de uma altitude de 9 mil metros a cidade, detonando a carga a 580 metros do solo. Sem praticamente nenhum som, apenas uma intensa luminosidade e um imenso cogumelo tomaram o céu da cidade, provocando um rastro de horror e destruição nunca vistos na História e fazendo a cidade arder em chamas.

O relato de horror marcou o país e todo o mundo. Sabe-se que pessoas que conseguiram sobreviver andavam com roupas desintegradas, sangrando pelas ruas, entre os prédios em ruínas. Os milhares de corpos carbonizados e as pessoas gritando por socorro, não poderiam ser salvas, já que o reflexo da bomba era uma gigantesca irradiação que afetou um raio de dois quilômetros do epicentro da explosão na cidade, onde quase tudo foi reduzido a pó – construções danificadas até a distância de quatro quilômetros, vidros e metais derreteram, peixes morreram e a água dos rios sofreu contaminação, além de uma chuva preta, com grande quantidade de poeira radioativa que caiu apenas no dia seguinte, contaminando áreas mais distantes ainda do epicentro da explosão. Os cidadãos da região relataram aos historiadores, emocionados, que muitos dos atingidos corriam para o rio, onde já estavam milhares de corpos, para tentar apagar o fogo de si mesmos.

Os dois bombardeios atômicos, forçaram a rendição do Japão e seis dias depois, no dia 15 de agosto de 1945, levando ao fim da Segunda Guerra Mundial. Porém, é preciso deixar claro que foi no dia 2 de fevereiro, após pouco mais de seis meses de batalha em Stalingrado, que a verdadeira batalha definiu o fim da guerra, onde o exército alemão se rendeu, com cerca de 91 mil soldados e 22 generais, sendo anunciada a vitória da URSS.

A vitória dos Aliados marcou a virada na Segunda Guerra Mundial e a falência das forças fascistas na Europa. Após o fim da Segunda Guerra, o imperialismo norte-americano tentou ensinar que os EUA derrotaram o fascismo, tirando o mérito da resistência e luta do Estado operário soviético. Após o fim do conflito imperialista, o planeta passou a conviver com o temor da ameaça nuclear, um período mais agudo por conta da corrida armamentista e os anos da Guerra Fria, travada pelas duas potências nucleares: os Estados Unidos e a União Soviética – nesta época já tomada pela burocracia stalinista.

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