Neste dia 7 de setembro está marcado para as capitais e diversas cidades pelo país o 25° Grito dos Excluídos, organizado pela igreja católica, onde várias organizações populares vão às ruas para protestar contra os ataques sofridos pela população. Neste ano o tema é “Este sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade” relembrando os crimes cometidos pela Vale no rompimento da barragem de Brumadinho em Minas Gerais.
Neste dia 26 de agosto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, se reuniram na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, para aderir ao Grito dos Excluídos em defesa da Previdência e outros ataques.
A participação nessa manifestação tradicional e que unifica diversas bandeiras de luta e reivindicações, é importantíssima a participação das centrais sindicais e partidos políticos diante da ofensiva do fascista Jair Bolsonaro.
As manifestações que ocorreram anteriormente foram grandes e mostraram uma enorme tendência de mobilização da população, apesar de problemas na convocação e mobilização. O Grito dos Excluídos não vai ser diferente e a esquerda deve canalizar essas mobilizações a derrubar o governo e a direita.
É mais uma excelente oportunidade para impulsionar os trabalhadores e a população para uma grande mobilização contra todos esses ataques. É preciso aproveitar e inserir palavras de ordem mais gerais e que englobem todas as lutas desses setores oprimidos. Nesse momento as palavras de ordem que englobam todas essas reivindicações é o Fora Bolsonaro e a liberdade de Lula, que sua prisão foi o principal alicerce para os golpistas ganharem as eleições.
Isso porque toda a população está sendo atacada pelo governo Bolsonaro, indígenas, aposentados, direitos das mulheres, reforma agrária, Amazônia, e por aí vai. Fica difícil até de elencar os ataques da direita no governo, fato que só reforça o fora Bolsonaro.
Nesse momento, o que está colocando a população nas ruas é um descontentamento geral com o governo e a vontade de derrotá-lo, e a questão das queimadas da Amazônia impulsionou esse sentimento.
É preciso chamar o povo às ruas para derrotar o governo Bolsonaro com a cor da esquerda e que é símbolo dos trabalhadores, o vermelho, e pedir o fora Bolsonaro, a liberdade de Lula, a anulação das eleições fraudadas e novas eleições.