Nesse domingo, não perca a palestra-debate do companheiro Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária.
Você se lembra como era sua vida e dos brasileiros em geral antes de 2016?
Na verdade, o PCO denuncia o golpe em marcha desde 2012, com o julgamento farsa do mensalão. Desde então, o golpe vem envolvendo vários atores, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha ao pato da FIESP, passando pela Conspiração Lava Jato, com treinamento e supervisão direto do Departamento de Estado dos EUA e apoio total da imprensa sabuja local.
No final de 2013, Glenn Greenwald apareceu em vários programas de domingo da Rede Globo, o Fantástico, para revelar detalhes da espionagem a que a presidenta Dilma e também a Petrobras e o Ministério das Minas e Energia foram vítimas. Edward Snowden, ex-funcionário da NSA (National Security Agency) passou a informação para Greenwald, que resolveu colocar a boca no trombone e avisar as autoridades brasileiras via Globo.
Julian Assange, do Wikileaks, também aconselhou que emails e conversas telefônicas da governo brasileiro fossem criptografadas. Além do Brasil, Cristina Kirchner, da Argentina, Evo Morales, da Bolívia, e até Angela Merkel, da Alemanha, estavam entre os alvos da espionagem norte-americana. O Wikileaks também vazou que Michel Temer, então presidente da Câmara de Deputados durante os governos do presidente Lula, desde pelo menos 2006 entregava relatórios frequentes, sobre projeções da situação política no Brasil, diretamente na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília.
O portal fundado por Assange revelou que uma reunião ocorrida no final de 2012 em um hotel em Atlanta, estado norte-americano da Geórgia, entre ex-presidentes e líderes de direita latino americanos e funcionários da CIA e da NSA foi o que decidiu tudo: como retomar a América do Sul para a direita, que não conseguia vencer eleições legítimas.
Já no ano seguinte, 2013, quando estouraram as manifestações “pelos 20 centavos” e a espionagem ao governo brasileiro, chegou a Brasília uma nova embaixadora dos EUA, Liliana Ayalde, que “coincidentemente” havia sido embaixadora de seu país no Paraguai na preparação do golpe de Estado lá contra Fernando Lugo, que ocorreu em junho de 2012, e antes disso também “supervisionou as relações dos Estados Unidos” com a América Central antes do golpe em Honduras contra Manuel Zelaya também em junho, mas de 2009.
Hoje, com a sua experiência sobre a América Latina, Ayalde está lotada na Flórida, desde janeiro de 2017, de onde presta consultoria ao Comando Militar Sul, que ineditamente tem um general brasileiro como subordinado baseado no Texas, provavelmente preparando ações contra a Venezuela, Bolívia etc.
Moro, Dallagnol, Cunha, Temer, PSDB, Globo, Veja, STF, sistema bancário etc são responsáveis pelo fechamento de empresas, falências de empreiteiras, desemprego em massa, colapso da economia, condenação fraudulenta e prisão do candidato que venceria as eleições do ano passado e poderia reverter o processo de rapinagem, o roubo do petróleo do pré-sal, o roubo da Embraer, o roubo dos direitos dos trabalhadores, o roubo das aposentadorias, o desmonte do Brasil e o boicote aos BRICS, UNASUL, Mercosul e outras relações econômicas, diplomáticas e comerciais que os governos de Lula e Dilma haviam cultivado com países africanos, asiáticos, caribenhos e do Oriente Médio.
O Brasil foi submetido à condição de colônia e tem um subalterno do governo de Washington ilegitimamente conduzindo o País à sucata. Fora um bando de gente louca que parece que tomou conta de tudo, defendendo que a Terra é plana, que o nazismo era de esquerda etc.
Domingo será um oportunidade de refletirmos sobre tudo isso e o que virá.
Rui Costa Pimenta fará um balanço dos 3 anos do golpe (que oficialmente foi admitido por Michel Temer, no mês passado, no programa Roda Viva, da TV Cultura) e falará sobre nossas perspectivas. A palestra será seguida de um debate, com a participação da audiência. O evento ocorrerá no Centro Cultural Benjamin Péret, em São Paulo (rua Serranos, 90, Saúde) e será transmitido pela Causa Operária TV para os CCBPs das outras capitais estaduais e sedes regionais do PCO, de onde as pessoas poderão participar do debate. Em todos esses locais, após a palestra e o debate, haverá um churrasco de confraternização para levantar recursos para os CCBPs.
Veja mais detalhes e informações nos próximos dias no Diário Causa Operária e durante os programas da COTV.