Nova pesquisa do Ibope, divulgada ontem, encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), evidencia a evolução da rejeição ao governo ilegítimo de Jair Bolsonaro – ainda que parcialmente pela tradicional manipulação das pesquisas dos institutos e organizações golpistas. O governo está cada dia mais imerso em uma enorme crise e, nestas condições cresce também o apoio à luta pela anulação dos processos fraudulentos da operação Lava Jato e pela libertação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e demais presos políticos perseguidos pelo regime golpista.
A tendência a uma ampla mobilização nesse sentido se expressou na combativa atividade realizada no último dia 14, em Curitiba, no ato convocado pelo Partido da Causa Operária (PCO) e pelos Comitês de Luta Contra o Golpe, que contou com a participação de dezenas de Comitês Lula Livre, de diretórios Municipais e militantes de base do PT e de outros setores da esquerda, além de entidades de luta dos trabalhadores como a APEOESP (professores/SP), maior sindicato do País, Central de Movimentos Populares, Frente Nacional de Luta, entre outras. Se expressou também na II Plenária Nacional Lula Livre, realizada no último dia 21, em São Paulo, que deliberou realizar um conjunto de atividades de mobilização, destacando-se atos nos Estados a partir do dia 6 de outubro e a realização, no dia 27 do mesmo mês, de um novo ato em Curitiba, onde o ex-presidente permanece encarcerado.
Nesta data (27/10), celebra-se o 74º aniversário de Lula e será uma grande oportunidade para realizar uma grande mobilização em defesa dos direitos democráticos da maior liderança popular do País e de todo o povo brasileiro, que com Lula em liberdade, veria reforçadas as condições de sua luta contra os ataques do regime golpista e pela derrubada do governo fascista de Bolsonaro.
A prisão de Lula é fundamental para a manutenção do golpe de Estado. Sua prisão permitiu a eleição fraudulenta do atual presidente Jair Bolsonaro, uma vez que Lula, o principal candidato, foi retirado das eleições.
Sua liberdade, por outro lado, é primordial para “mudar a correlação de forças” em favor da esquerda e dos explorados, como assinalou recentemente a ex-presidenta Dilma Rousseff, e, portanto, deve ser um dos eixos fundamentais da luta de toda organização que esteja ao lado da luta dos trabalhadores e da juventude, contra o regime golpista.