Os atos ocorridos no último domingo (26), com o intuito de apoiar o decadente governo Bolsonaro, tiveram o apoio de diversos empresários Brasileiros. O grupo que denomina-se Instituto Brasil 200 é liderado por Flávio Rocha, dono da rede varejista Riachuelo, e reuni nomes como Luciano Hang, dono da Havan e João Appolinário da Polishop. Esse grupo também foi responsável por financiar as manifestações pelo impeachment na presidenta Dilma Rousseff.
Fica claro o desespero dos empresários após as mobilizações contra o governo que ocorreram no dia 15 de maio. O grupo que financia a extrema-direita desde o início do Golpe, se preocupa com a aprovação da reforma da previdência, a reforma administrativa e o pacote anticrime de Moro.
O presidente do instituto é Gabriel Rocha Kanner, sobrinho do bilionário Flávio Rocha, e tem acompanhado o tio desde que este lançou sua pré-candidatura a presidência pelo PRB, servindo de braço “esquerdo” nas próprias palavras de Flávio.
O desespero de que as manifestações fossem um fracasso, como de fato foram, fez com que os empresários se mobilizacem para preencher as manifestações. Hang obrigou seus funcionários a comparecem às manifestações pró-impeachment, e a votarem em Bolsonaro, sob ameaças da empresa falir. Os magnatas haviam percebido que caso a mobilizações fosse um fracasso não teria mais como esconder a impopularidade das medidas burguesas para desmantelar o país. Nem a campanha enganosa da mídia somada com o poderio econômico das maiores empresas brasileiras consegui encher as ruas do país. O povo brasileiro não é suicida.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as manifestações tinham vários carros de som, chegando a 5 na capital fluminense, mas o povo presente (os poucos bolsonaristas e os contratados) foi superado pelo espaço vazio no Posto 5 de Copacabana. O esquema empresarial escancara a artificialidade das manifestações pró-Bolsonaro que não chegaram a ter 10 mil pessoas no Brasil inteiro, o que não representa nem 1% da população que foi às ruas no dia 15 de maio.