Dia 14, durante a Greve Geral, aconteceram os atos mais recentes da onda de protestos contra o governo que vem crescendo desde o dia 15 de maio. A Greve Geral foi um sucesso e demonstrou a ampliação da adesão aos protestos contra o governo. Quase 400 cidades tiveram protestos, e dezenas de milhões de trabalhadores pelo país paralisaram suas atividades. No entanto, depois disso o movimento ficou sem uma perspectiva de continuidade da mobilização. É preciso que os atos continuem e que aconteçam com frequência, sem descanso para a direita golpista.
Diante disso, é oportuna a realização de atos pela liberdade de Lula no próximo dia 25, especialmente depois das revelações do site The Intercept Brasil sobre como a Lava Jato foi conduzida, marcada por uma perseguição política ao ex-presidente Lula. A direita golpista se organizou para prender Lula e para mantê-lo preso. Uma prisão política e arbitrária.
A prisão de Lula é uma necessidade para a direita golpista. O problema do ponto de vista do golpismo é que Lula polariza a situação política no país, que o golpismo tenta estabilizar e apaziguar. Por isso mesmo os trabalhadores devem lutar por sua liberdade, para derrotar a direita golpista e intensificar a oposição ao golpe da direita. Além da solidariedade com um preso político vítima de uma conspiração da direita e do imperialismo.
No dia 25, a Segunda Turma do STF analisará um recurso da defesa de Lula. Será a primeira vez que isso acontece depois dos vazamentos do Intercept (embora esse recurso ainda não tenha relação direto com o assunto das revelações). Será uma oportunidade para promover uma grande mobilização contra o governo e ampliar a campanha pela libertação imediata do ex-presidente Lula. Fora Bolsonaro! Liberdade para Lula!