Na próxima quarta, 15 de maio, professores e estudantes da rede pública, das universidades federais, e de vários segmentos da rede privada, vão parar na Greve Nacional da Educação, contra a destruição do ensino público e o roubo das aposentadorias, ma disfarçado de “reforma da Previdência”, que o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, tenta impor.
Inicialmente chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com uma greve que tem como eixo central a luta contra a reforma da Previdência, a greve tomou novo impulso com a adesão massiva dos professores universitários por conta do anúncio pelo governo em sua intenção de cortar 30% por cento das verbas das universidades e institutos federais, significando na prática a paralisação do funcionamento dessas instituições já neste ano.
Diante da clara tendência para que a greve se transforme em um polo mobilizador para a greve geral marcada para junho, é preciso levar a luta para que o movimento adote uma política que seja capaz não apenas de conduzir um protesto contra os ataques mas de levar a uma derrota do regime golpista.
Para isso é necessário uma palavra de ordem que englobe todas as lutas parciais e reivindicações dos trabalhadores e essa palavra de ordem, necessariamente tem de ser Fora Bolosonaro! Justamente por expressar o sentimento popular crescente e por unificar todos os trabalhadores contra o conjunto da política do governo de extrema-direita e não simplesmente a reivindicações parciais.
Fora Bolsonaro é a expressão da unidade, da luta e da crescente mobilização de todo o povo explorado.
Junto com esse eixo, é preciso levantar um conjunto de reivindicações para se opor aos ataques e apresentar uma alternativa dos trabalhadores diante da crise tais como propostas diante da destruição do ensino público e da entrega do País ao imperialismo e os ataques aos direitos democráticos do povo, dentre as quais destacamos:
* Nenhum corte nas verbas para a Educação, que os capitalistas paguem pela crise
* Mais verbas para a Educação. Verbas públicas somente para o ensino público
* Nacionalizar o petróleo. Cancelar as privatizações e reestatizar a Petrobras (100% estatal) para garantir os recursos necessários à Educação, Saúde etc.
* Derrotar a “reforma” da Previdência. Aposentadoria para as professoras aos 25 anos de trabalho e para os professores aos 30 anos
* Abaixo a Escola com Fascismo e a Militarização das Escolas. Abaixo a ditadura nas Escolas: eleição direta de todos os cargos de gestão e controle das Escolas e Universidades pela comunidade escolar
* Ensino Público, Laico e de qualidade para todos, em todos os níveis
* Liberdade para Lula e todos os presos políticos
* Fora Bolsonaro e todos os golpistas