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Dia 14 de junho: Greve Geral pela liberdade de Lula!

Depois do anúncio nos Atos de 1º de Maio da data de 14 de junho como data da greve geral, se intensifica no interior do movimento operário a discussão e a mobilização em torno dessa mobilização.

Os novos ataques do governo, como no caso do brutal corte (“contigenciamento”) de 30% das verbas de custeio das universidades e demais instituições federais de ensino, jogaram lenha na fogueira da revolta contra o governo e milhares de estudantes e trabalhadores da Educação estão saindo às ruas contra a medida, evidenciando as tendências gerais de mobilização contra o governo golpista e seus ataques.

Também se intensificam os atritos e disputas internas do governo, envolvendo chefes militares e olavistas, entre outros, deixando claro que o governo improvisado e ilegítimo de Bolsonaro está cada dia mais na “corda bamba”, pressionado pelo avanço da crise econômica que cresce em todo o Mundo (guerra comercial, quedas nas Bolsas etc.) e da sua incapacidade de apresentar uma alternativa real diante da situação. Sua única “saída” é chantagear a população, com o apoio da imprensa golpista, com a campanha publicitária enganosa de que se a “reforma” da Previdência não for aprovada, virá o “caos”. Isso quando o caos já está presente e quando a “reforma” não é mais do que uma operação de expropriação da classe trabalhadora em favor do grande capital que, inclusive, deve centenas de bilhões para a própria Previdência Social e não paga.

A fragilidade e o temor do regime golpista de uma ampla mobilização popular, se expressa – destacadamente – na manutenção e aprofundamento da perseguição politica ao ex-presidente Lula, que cresce no apoio popular, na mesma medida e que aumenta a rejeição ao governo golpista.

A direita sabe muito bem que Lula, é maior liderança popular do País, com potencial para liderar uma gigantesca mobilização que ponha abaixo o edifício do regime golpista; é uma peça fundamental na luta do povo trabalhador e que – concretamente – vem se opondo à política de certos setores da esquerda burguesa e pequeno burguesa, inclusive de dentro do PT, de defenderem a “estabilidade” do governo Bolsonaro e apoiarem a “reforma” contra a posição da imensa maioria dos ativistas e das organizações de luta dos trabalhadores.

Não é por acaso que, a direita vem oferecendo cada vez maiores espaços, inclusive na sua venal imprensa golpista, a dirigentes da esquerda que defendem esta perspectiva de colaboração e capitulação diante dos golpistas, seja apoiando a aprovação da “reforma” (como os governadores do PT da BA, PI e CE), seja defendendo o mandato e até o “sucesso” de Bolsonaro (como Haddad, Ciro e Cia.), seja defendendo a formação de uma “frente ampla” com os golpistas (alem dos já citados, o PCdoB, PSOl etc.).

Esta (des)orientação política capituladora ameaça bloquear as tendências de luta e facilitar a tarefa dos tradicionais sabotadores das mobilizações operárias e populares, como é o caso do deputado e presidente licenciado da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho da Força” que compareceu ao Ato de 1º de Maio para fazer campanha a favor da aprovação de uma “reforma” da Previdência, “mais enxuta” que roube dos trabalhadores “apenas” R4 600 bilhões e ainda defendeu a substituição de Bolsonaro pelo general e vice-presidente golpista Hamilton Mourão.

As greves gerais são um instrumento político dos trabalhadores. Por isso, a greve geral do dia 14 precisa abrir caminho para uma nova etapa na luta da classe trabalhadora.

Contra a política de derrotas dos agentes da burguesia infiltrados no movimento operário é preciso defender a unidade dos setores que lutam contra o golpe, para realizar uma verdadeira greve geral, que – como tal – representa um movimento político, unitário da classe trabalhadora, contra o governo e o regime que serve ao interesse do grande capital estrangeiro e “nacional”.

Contra a a politica reacionária de fazer da greve uma mobilização artificial, sem uma mobilização ampla, nos locais de trabalho de milhões de trabalhadores, e destinada apenas a “fazer pressão”sobre os deputados, lutar por uma greve geral de verdade que levante os eixos centrais que apontem uma saída para os trabalhadores diante da crise, para o que a greve geral deve ser pela derrota total do roubo da Previdência, mas também pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos, como parte da luta para colocar para fora Bolsonaro e todos os golpistas, como forma de abrir caminho para cancelar todas as medidas de ataque ao povo brasileiro adotadas pelo regime golpista, reestabelecer a soberania nacional com a realização de novas eleições gerais, com Lula candidato à presidência da República.

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