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DF: secretário é exonerado por ser contra militarização de escolas

O plano dos golpistas da extrema-direita, de se infiltrarem em todas as esferas da sociedade, segue a todo vapor e quem não está de acordo será abertamente perseguido e afastado de qualquer posição que possa ser importante, como foi o caso do Secretário da Educação do DF, Rafael Parente. Nesta segunda-feira (19), Parente anunciou pelo twitter sua exoneração: “Agradeço ao Governador Ibaneis pela oportunidade e pelo favor em me exonerar. Eu não voltaria atrás. Minha palavra, a minha integridade e os meus valores (inclusive democráticos) são o que tenho de mais valioso na minha vida.”

É assim que o governador reacionário e golpista, Ibaneis Rocha (MDB), agiu com o Secretário da Educação, que se mostrou contrário à militarização das escolas. Mesmo depois que duas escolas do DF votaram, no último fim de semana, contrárias à gestão compartilhada das escolas com a Polícia Militar, Ibaneis afirmou que implementará o modelo “de qualquer jeito”. Ou seja, para ele, a votação teve apenas um caráter consultivo e a opinião dos pais e dos alunos de nada servem, mas a dele, que desconhece a realidade dos filhos da classe trabalhadora, deve prevalecer. Em contrapartida, Rafael Parente ainda afirmou: “Eu dei a minha palavra de que não atropelaríamos a vontade das comunidades escolares.”, mostrando que respeitaria a decisão de cada escola.

A perseguição política contra Rafael Parente e as escolas que votaram contrárias à militarização fica evidente, e é esse o caminho que o governo fascista dos bolsonaristas tende a seguir. Os golpistas se utilizam do argumento de que a presença da Polícia Militar nas escolas seria apenas para endurecer a segurança local, mas isso não passa de um engodo. Na verdade, os militares teriam o controle de quem entra ou sai da escola, além de terem carta branca para passarem lições de ética e cidadania aos alunos, isso de acordo com os preceitos conservadores da extrema-direita.

Outro ponto importante sobre essa militarização das escolas, é como esse excesso de controle poderia prejudicar os alunos. Esses jovens teriam suas singularidades e liberdade de expressão completamente podados pelos militares, uma vez que, na política da gestão compartilhada, os alunos teriam de usar um uniforme militar e até o corte de cabelo dos meninos seria controlado e, no caso das meninas, seria obrigatório o uso de saia e coque no cabelo. São regras completamente absurdas. Todo esse modelo de gestão é feito para que os jovens pensem o mínimo possível de modo crítico.

O diagnóstico é certo: a extrema-direita quer reviver as perseguições políticas nos moldes da ditadura. Barrar a militarização das escolas deve fazer parte da luta contra os o golpistas, que aos poucos estão se infiltrando em cada segmento da sociedade a fim de controlar a fúria da classe trabalhadora quando esta, finalmente, após perceber as contradições de classe, sair às ruas e responder aos golpistas na mesma moeda.

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