No Distrito Federal (DF), começou a implantação das escolas militares. O governador direitista Ibaneis Rocha (MDB) implantou o modelo militar em quatro escolas: o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CED 7 de Ceilândia, CED 1 da Estrutural e CED 3 de Sobradinho.
O pretexto para militarizar as escolas é combater a suposta “doutrinação comunista e de gênero” e o ensino do “marxismo cultural”, motes da extrema-direita fascista para impedir o debate democrático e a livre manifestação das opiniões nas escolas.
Para a direita, uma escola sem doutrinação significa uma escola fascista, controlada pelos militares, sem liberdade de expressão sob a influência do pensamento direitista e neoliberal. Pelo contrário, doutrinação, na visão da direita fascista, é quando se pensa, discute, debate e se aprende livremente, sem nenhum tipo de coação ou perseguição a formas de pensamento e opiniões políticas.
A política da extrema-direita bolsonarista é exatamente essa: entregar as escolas públicas do país para os militares, sejam das Forças Armadas ou das Polícias Militares dos Estados. É uma escola fascista, estruturada para calar e perseguir professores e estudantes e implementar uma política de censura total, culminando na completa supressão da liberdade de expressão e opinião na sociedade.
As organizações de massas, operárias e populares devem organizar uma ampla mobilização dos estudantes e professores para impedir a implementação da Escola Militar Fascista e do avanço da censura do Escola Sem Partido. Somente a organização e a mobilização serão capazes de pôr um fim à política da extrema-direita fascista.
Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
Liberdade para Lula!