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Movimento estudantil nas ruas!

DF: Estudantes realizam ato contra o EAD e contra volta às aulas

O comitê Estudantes em Luta e a AJR realizaram um ato simbólico em frente a Reitoria da UnB

Neste sábado, dia 4 de julho, 22 estudantes e professores se organizaram em um ato contra o governo fascista de Bolsonaro e de Ibaneis no Distrito Federal. A manifestação foi em um lugar histórico da luta estudantil, em frente à reitoria da Universidade de Brasília (UnB). Com as falas de estudantes e dos professores o que ficou frisado é a necessidade de defender a mobilização até as últimas consequências. “Só com o povo na rua é possível combater Bolsonaro”, como ressaltou o professor universitário André Barros.

Os Estudantes em Luta, organização independente formada por diversos grêmios e estudantes secundaristas e universitários, em conjunto com a Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), diante da radicalização política durante a crise, puxou o ato justamente para deixar claro que os estudantes, e toda a esquerda, querem e precisam se mobilizar para fazer frente aos ataques da direita. Também foram criticadas as posições da UNE e da UBES e de diversas organizações do movimento estudantil, as quais se recusam a organizar os estudantes e sair às ruas e ficam com uma política completamente a reboque da dos genocidas. O professor sindicalista Neuder Bastos, também denunciou as direções pelegas do Sinpro-df, que fecharam sua sede, e pior, cederam ela para Ibaneis.

Na última semana, na quinta-feira (2), Ibaneis lançou o protocolo de reabertura total do comércio e de volta às aulas. Com o número de mortos e de contaminados aumentando exponencialmente, a direita avança com a flexibilização da quarentena e com o genocídio da população. A juventude, a qual vem sendo esmagada pelo atual governo é um dos setores que mais sofre com esse programa, e a volta às aulas, como foi colocado diversas vezes no ato, é um projeto para assassinar os estudantes, os funcionários, os professores e suas famílias.

Para lutar organizadamente, o comitê defende as tarefas propostas pelo manifesto da AJR, contra todos os ataques a juventude e principalmente contra o ensino à distância e contra o retorno do ensino presencial antes que seja seguro. Militante da AJR e do comitê, além de estudante da UnB, Uriel Schramm reforçou um dos pontos do programa defendido, “são os estudantes, os professores, e os funcionários que precisam organizar todo o calendário letivo, como e quando as aulas devem acontecer, pela gestão tripartite nas escolas!”.  

Na UnB, o ensino remoto avança para se tornar o método oficial de ensino para os próximos semestres. Nessa decisão não existe nenhum diálogo com estudantes, sendo que muitos não têm acesso ou disponibilidade nas plataformas desorganizadas, e que o “ensino remoto” um nome mais adornado para o Ensino à Distância (EAD), faz parte do projeto de desmonte do ensino público e do sucateamento da educação.

Nas escolas secundaristas, como falou a presidente do Grêmio do CEAN em entrevista, Isadora Roitman, é ainda mais autoritário, os alunos já estão sendo forçados a fazer o EAD e dia 14 ele se tornará obrigatório e contará frequência. Em sua escola, uma vez que os alunos estavam organizando a greve, a diretora ameaçou ligar para o conselho tutelar caso alguém não se cadastrasse na plataforma.

No ato foi decidida a participação dos estudantes em todos os próximos atos, principalmente, no dia 10, que será uma manifestação em frente ao palácio dos Buritis, convocada pelos Educadores em Luta. Assim como a participação no ato antifascista do dia 16. O movimento estudantil precisa assumir seu papel histórico e se juntar à juventude operária que já sai às ruas. O movimento Antifascista do DF, organizado por jovens, também participou do ato, e um dos seus integrantes, André Brandão, ressaltou a importância de unificar o movimento da esquerda nas ruas. Um militante do PT, conhecido como Pilha, colocou que essa união precisa ser em torno do Fora Bolsonaro, como já coloca o manifesto da AJR. É preciso ampliar a iniciativa do comitê e convocar as bases do movimento estudantil para saírem às ruas e pressionarem suas direções, exigindo a derrubada do governo de Bolsonaro e dos golpistas.

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