Os programas de demissões voluntárias da Petrobras fazem parte de uma operação de desmonte de uma das mais lucrativas empresas do Mundo. Primeiramente é preciso explicar que o PDC não tem nada de voluntário, nem de benefício: é uma política de demissão em massa para acabar com a empresa e manter sob seu controle funcionários sem quaisquer direitos trabalhistas.
Mais grave ainda é o fato que as indenizações prometidas serão pagas ao longo dos próximos três anos, se forem realmente pagas. O desmonte gigantesco da empresa forçou pelo menos 10.082 trabalhadores se inscreveram nos programas de desligamentos voluntários (PDVs) e de Aposentadoria Incentivada (PAI), o que representa 22% do atual quadro de funcionários, segundo informações da própria empresa.
A mais completa ausência de lutas pelos sindicatos fez com que o PDV 2019, o primeiro dos três PDVs instituídos pela empresa que, encerrou suas inscrições na última terça-feira (30), tivesse a adesão de 9.405 trabalhadores, 94% dos funcionários alvos do programa.
Este ataque gravíssimo à categoria será seguido por mais dois. Os outros dois PDVs e o PAI ainda estão abertos para inscrições. Há uma promessa de que as indenizações serão pagas ao longo dos próximos três anos.
Na verdade, os programas de desligamentos “voluntários” e de Aposentadoria Incentivada da Petrobras já levaram de roldão 10.082 trabalhadores, o que representa 22% do atual quadro de funcionários, que estarão por contra própria sem garantias de receberem o que lhes foram prometidos em três longos anos.
De outro lado, estão fechando as empresas para a privatização e liquidação total. A Petrobras está se desfazendo dos negócios no Amazonas, apesar de ser uma das regiões com maior potencial de produção de gás do país.
O Ministério da Economia tem apostado no desmanche da Petrobras. E, prepara o adeus da Petrobras ao Amazonas. Ou seja, a maior empresa do país deixa o Estado por problemas com o setor de gás local.
Essa é a política do desmonte, da destruição da empresa. Os Programas de demissão voluntária da Petrobras se combinam com o aniquilamento da base de exploração de petróleo e gás natural da Petrobras na província petrolífera de Urucu, na bacia do Rio Solimões e ainda com a privatização da refinaria Landulpho Alves na Bahia, a segunda maior do País ,responsável pelo desenvolvimento do polo petroquímico de Camaçari.
E não é só aí, a empresa também prepara a entrega do campo do Azulão, área de exploração de gás, também no estado do Amazonas. É preciso derrubar urgentemente Bolsonaro, o governo dos golpistas, antes que ele destrua a Petrobras.