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Devastação golpista: Ministro da Saúde gostaria de acabar com 80% dos hospitais brasileiros

Nesta semana, o ministro da saúde, Ricardo Barros, participou do Fórum Saúde, proposto por dirigentes de uma revista brasileira que trata de economia e negócios: EXAME.  Lá ele foi questionado sobre o atual sistema de saúde brasileiro. Ao longo de suas respostas, deixou evidente o projeto que os golpistas vêm colocando em prática: o corte de verbas, fechamentos de hospitais e precarização da condição de vida da classe trabalhadora.

Em sua exposição, Ricardo Barros cita estudos e análises norte-americanas que falam sobre os altos custos para manter o atual sistema de saúde. O ministro afirma que o problema não está no repasse de verbas, mas sim na gestão. Para ele deveria haver uma redução no número de hospitais disponíveis. Atualmente são 7.500. Seu programa prevê um corte de 80% desses locais, reduzindo para 1.500. Segundo ele o que mantém unidades de atendimento abertas são meramente questões políticas e não a necessidade da população.

Todavia essa política de corte de hospitais, para que aumentem os recursos nos 1.500 que sobrariam, é uma completa farsa. O governo golpista trabalha com uma série de cortes, privatizando estatais e dificultando o acesso da classe trabalhadora a serviços básicos. Entre o final de 2016 e começo de 2017, momento em que o presidente fantoche Michel Temer assumiu o poder, foi aprovado o projeto que congela, por 20 anos, os investimentos em saúde. Além disso, ceifou, neste ano, o incentivo a pesquisa, que é de suma importância para avanços na medicina, por exemplo.

Quando questionado sobre o impacto da redução no número de hospitais, tendo em vista as enormes filas e faltas de leitos, Barros afirma que há diversos problemas que deveriam ser sanados, como a disponibilização de leitos para pessoas sob cuidados paliativos. Para ele, esses pacientes apenas ocupam leitos sem necessidade. Dependem desses serviços enfermos que com doenças incuráveis e o objetivo é minimizar o sofrimento físico e psíquico imposto pela enfermidade. Para o ministro, esse tipo de atendimentos só geram gastos. Ou seja hospital não é para tratar pessoas, mas para economizar dinheiro. Para quê este economia, ele não explica. O governo Temer no entanto tira dos pobres para dar aos bancos.

Sobre o programa Mais Médicos, Barros opina que os custos para que esses profissionais trabalhem no Brasil é muito alto e pretende reduzir a quantidade, passando de 11.400 para 7.000, em três anos.

É importante que se analise a realidade do sistema de saúde no país. Atualmente, aqueles que vivem nas comunidades mais periféricas, ou em regiões do interior, viajam por dias até encontrar um hospital. Ao chegar, por muitas vezes, encontram leitos lotados, sem médicos suficientes e saem de lá sem atendimento, agravando seus quadros clínicos.

Ao longo de sua entrevista, Barros demonstrou que não é um ministro da saúde que visa ao bem estar da população. Pelo contrário, ele é um agente da iniciativa privada, que visa extinguir programas como o SUS. Privatizar a saúde é assinar o atestado de óbito da classe trabalhadora, que sem recursos para pagar uma clínica privada, morre esperando por atendimento.  Ele visa enquadrar o modelo brasileiro ao americano, na qual pobres morrem em frente a hospitais por não terem plano de saúde.

Nesse sentido a luta deve ser rumo à estatização da saúde. Os atuais problemas enfrentados por esse setor são frutos de uma gestão que, como é perceptível, trabalha para concorrência: a iniciativa privada. Os atuais administradores visam privatizar os serviços, negando atendimento a classe trabalhadora, que não possui recursos financeiros para bancar. O controle deve, na verdade, ser feito pela comunidade de funcionários que integram a área da saúde, pois como vemos, a burocracia estatal é incapaz de cuidar da Saúde, pois a quer destruir.

O governo fantoche de Michel Temer, desde o começo, prejudica a classe trabalhadora, nos mais amplos serviços básicos a qual a população tem direito. As medidas do direitista são frutos do aprofundamento do golpe, que só vai ser derrotado através da mobilização popular, nas ruas. Deve se lutar pela estatização da saúde e por controle exclusivo dos trabalhadores, para que não siga aumentando as altas taxas de óbitos em decorrência de falta de atendimento médico.

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