O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), seguindo os passos de João Doria, aumentou ainda mais os subsídio da prefeitura a empresas de ônibus que operam na cidade. A prefeitura de São Paulo dará cerca de R$3 bi em subsídios às empresas de ônibus. O Estado intervém diretamente na economia – e só pode intervir neste sentido – para promover o bem estar dos capitalistas em detrimento de toda a população, eis o sentido oculto da ideologia capitalista e da política golpista, chamada neoliberal.
O chamado subsídio é um extraordinário repasse que faz a prefeitura às empresas, sob a justificativa de servir para ressarcir as empresas pela passagens não pagas a que setores têm direito, como o caso dos idosos etc.,o que é totalmente falso. Ou seja, o Estado intervém para que a empresa não perca dinheiro. No entanto, o que se estabelece na verdade, entre o poder público e a privado, é uma relação de dependência, onde o capital privado depende só setor público, estabelecendo uma verdadeira transferência de recursos do Estado (do povo) para manter empresas privadas, que atuam como verdadeiro parasitas sociais, que prestam um serviço caro e péssimo, com altos lucros.
O projeto que havia sido enviado à Câmara estadual estipulava R$2,7 bilhões de subsídio, porém o prefeito considerou ser pouco e decidiu acrescentar mais R$ 900 milhões, para chegar ao patamar do ano passado, concedido por Doria: “neste ano deve ter a mesma quantidade do ano passado, uma faixa de R$3 bilhões”.
A população paga duas vezes por um transporte péssimo, tudo para garantir o lucro dos monopólios que controlam este setor. O que coloca a questão da estatização de todo o transporte sob o controle dos trabalhadores e do povo, único meio de garantir que o transporte esteja a serviço do povo; dos trabalhadores e por eles seja controlado e não a serviço do lucro de meia dúzia dúzia grandes capitalistas, penalizando milhões de pessoas.