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“Desidratação”: golpistas preparam privatização dos Correios

A velha técnica neoliberal está em marcha, a mesma usada para sucatear as escolas públicas para facilitar a entrada de empresas privadas na educação, muitas vezes gringas, que distribuem presentes, espelhinhos e molham as mãos dos caciques locais, e também a mesma usada para nocautear e depois fatiar a Petrobras para entregá-la em retalhos aos financiadores do golpe de estado.

A bola da vez são os Correios.

Já que a almejada privatização emperrou, uma ala do governo defende a “desidratação” de empresas públicas como forma de reduzir custos e vencer resistências, para cumprira promessa de campanha do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro. Afinal, ele tem que pagar a fatura. Todo o conluio montado para colocá-lo no Planalto teve um alto custo e anda cobrando resultado do serviço contratado.

O plano é o seguinte: a estatal começará a prestar alguns serviços por meio de parcerias e “joint ventures” com a iniciativa privada. Além disso, haverá redução de pessoal promovida por aposentadorias e programas de demissão voluntária, para a empresa ficar mais leve, saudável financeiramente e mais fácil de ser vendida.

Em outras palavras: a empresa, que é do povo brasileiro, está sendo sabotada por dentro. É como se fosse atacada por cupins. Um crime de lesa pátria está em plena execução. Em muitos países, daria pena de morte e execução sumária aos envolvidos.

O, aparentemente, chefe dessa quadrilha, o governador-geral da colônia, Jair Bolsonaro, defendeu no Twitter a privatização dos Correios. No dia 7 de junho, ele disse que a proposta de venda da estatal “ganha força” em seu governo como forma de proporcionar “serviços melhores e mais baratos”.

Mentira. A verdade é “ganha força para pagar de volta os patrocinadores de sua eleição fraudulenta”. Nada do que foi privatizado até agora ficou melhor e mais barato para os usuários. Alguém aí tem contas de telefones mais baratas ou tarifas mais baratas e serviços melhores depois que o Banespa foi vendido, por exemplo?

Fica “melhor” para uma meia-dúzia de barões que sempre lucram, passam a botar no bolso o que antes era patrimônio coletivo do povo brasileiro. Bolsonaro é servil a esses chupa-cabras, que sugam o que podem do verdadeiro Brasil e enganam o povo, que vive sendo desidratado por essa política entreguista criminosa.

É a mesma cantilena da tal “reforma da previdência”, cuja tradução é entregar aos bancos a vida de todos os brasileiros, como uma venda de fazenda com a porteira fechada, com o gado dentro.

Nomeado para a presidência dos Correios, o general Floriano Peixoto disse que a venda da estatal ainda está em estudo. O Ministério da Economia também desconversa, diz que as discussões sobre o futuro da empresa ainda são “preliminares”.

Para privatizar a empresa como um todo, seria preciso aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), com apoio de três quintos dos parlamentares na Câmara e Senado, em dois turnos.

De acordo com a maltratada Constituição, a União detém o monopólio dos serviços postais e do correio aéreo nacional (serviço postal militar). Todos os outros serviços podem ser feitos por empresas privadas – para isso, é preciso um decreto que inclua as atividades no Programa Nacional de Desestatização (PND). Em caso de parcerias, basta a aprovação do conselho de administração da companhia.

Esse é o truque.

O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, José Rivaldo Silva, disse que os empregados não descartam entrar em greve para impedir a privatização. Segundo ele, a empresa não depende de recursos do Tesouro Nacional para bancar suas despesas. “Os Correios hoje têm papel de integração nacional. Nenhuma outra empresa ou órgão do governo tem a capilaridade dos Correios”, disse.

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