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Desespero: Bolsonaro se esforça para tentar ser o candidato favorito do imperialismo

Da redação – No último final de semana, dias 22 e 23 de setembro, a equipe de campanha do candidato fascista, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou que o candidato pretende lançar, em breve, um “Manifesto à Nação”. O manifesto seria a tentativa do candidato de firmar compromisso com setores importantes da burguesia nacional e sobretudo a norte-americana, em vários pontos, incluindo: economia, democracia e privatizações. Segundo o que foi divulgado até o momento, não há certeza se o manifesto seria uma carta ou um vídeo, mas ao que tudo indica, o candidato da extrema-direita pretende fazer uma gravação do próprio quarto de hospital de onde se recupera da suposta facada.

O boçal pretende usar o manifesto para responder às críticas que vem recebendo, principalmente, aquelas que o acusam de ser racista, homofóbico e machista. Por outro lado, quer provocar comoção junto aos seus apoiadores, agradecendo as orações que teriam sido feitas em nome de sua recuperação.

Se compararmos essa atitude com a “Carta aos brasileiros”, divulgada pelo ex-presidente Lula durante as eleições de 2002, vamos ver uma grande diferença: Bolsonaro irá se dirigir diretamente ao imperialismo, com a intenção de firmar um compromisso com estes setores, de que, caso eleito, levará adiante o programa neoliberal aos moldes do que vem sendo implantado pelo governo golpista de Michel Temer – tutelado pelos militares na pessoa do ministro fascista, Sérgio Etchegoyen. Um dos pontos mais relevantes abordados pelo lançamento futuro, circundará a questão de uma possível ditadura militar, tema que ganhou destaque na imprensa burguesa devida as diversas delcarações de generais ameaçando o povo, e, pelo que sua equipe anunciou, o manifesto pretende tranquilizar as pessoas no sentido de garantir que Bolsonaro pretende preservar a democracia e não haveria perigo de uma intervenção militar. Uma piada de muito mal gosto.

Isso significa que Bolsonaro, como bom capacho dos norte-americanos, pretende continuar entregando o patrimônio nacional de bandeja para os capitalistas estrangeiros em detrimento dos interesses do povo, que perde seus direitos e sofre uma piora sem igual das suas condições de vida. Também, que devido a grande crise do sistema capitalista, precisa fazer frete ao candidato preferido da burguesia estrangeira, Geraldo Alckmin (PSDB) – que tem uma política fascista na prática -, parecendo mais “moderado”, mas maleável no cumprimento da agenda neoliberal. Essa atitude do candidato fascista do PSL deixa claro que, diferente da propaganda cínica que sua equipe faz, o capacho não tem nada de nacionalista, muito pelo contrário: Bolsonaro não passa de um fantoche, um serviçal dos interesses do FMI e dos parasitas do capital internacional.

Vale lembrar ainda, que o mesmo, já jurou e prestou continência diante da bandeira dos Estados Unidos, anunciando que entregaria a Amazônia para os imperialistas, e agora, vai lançar o tal manifesto para parecer palatável aos seus patrões. A ação chega a ser um escárnio com o povo brasileiro e poderia muito bem ser intitulado: “manifesto ao imperialismo”.

A tentativa de tentar parecer um candidato “civilizado” é, na verdade, uma tentativa de se ajoelhar ainda mais frente aos capitalistas estrangeiros e, é claro, para receber o apoio durante as eleições.

E indo mais além, o próprio vice da chapa de Bolsonaro, General Mourão, já afirmou diversas vezes que a ameaça de Golpe Militar é real, declarando que o governo poderia realizar um “autogolpe” e colocar os milicos no comando.

É preciso denunciar amplamente o avanço das ameaças militares, desses que são os mesmos de 1964, e, firmemente, combater o avanço da extrema direita nas ruas. Apenas a mobilização popular é capaz de evitar que os militares tomem conta do regime.

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