Segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), o estado do Rio de Janeiro alcançou um recorde de 19,4% de desemprego, 32% maior que a média do Brasil, que está em 14,7. O estado encerrou o primeiro trimestre de 2021 com 1,6 milhão de desempregados, com 316 mil a mais que o ano de 2020.
O número de trabalhadores ocupados no Rio de Janeiro era de 6,6 milhões em março, 927 mil a menos que no ano de 2020. A taxa de informalidade no estado está em 37,2%, com 2,4 milhões de trabalhadores.
A falta de emprego não atinge apenas os cariocas. Onze estados -Rondônia, Tocantis, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais e Goiás- também registraram aumentos na taxa de desemprego.
Vindo de uma crise econômica e política de décadas, o estado do Rio de Janeiro sofreu ainda mais com o fechamento dos postos de trabalho com essa pandemia. Toda essa falta de empregos e a precarização do trabalho é fruto das políticas neoliberais implantadas pelos governadores, sobretudo os da direita e extrema-direita.