A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou, no mês de março, uma pesquisa que mostra que as mulheres possuem mais dificuldade de arrumar emprego do que os homens.
A taxa média de desemprego para as mulheres ao redor do mundo é de 6%, ao passo que para os homens é de 5,2%. Já a participação feminina na força de trabalho depois dos 15 anos de idade é de 48,5%, versus 75% da masculina.
Na região árabe, a participação de homens e mulheres no mercado é de 77% e 18%, respectivamente, enquanto na África subsaariana é de 74% e 64%.
Quanto ao trabalho autônomo, as mulheres também encontram dificuldades. 36,2% dos homens conseguem trabalhar por contra própria, ao passo que somente 26,2% das mulheres atingem este objetivo.
Comprometidas com o trabalho familiar não remunerado estão 16,6% das mulheres, enquanto que dos homens o percentual é de no máximo 6,4%.
Os dados mostram a tendência do mercado em discriminar a mulher, quanto ao seu papel na sociedade, pois é tida, na maioria das vezes, como ser inferior aos homens, destinado ao trabalho doméstico, a quem não deve ser concedida autonomia econômica e financeira.