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Sem renda para o consumo

Desemprego e falta de auxílio apontam para recessão no País

As rendas do salário são fundamentais para que a economia continue a produzir. Sem os salários a produção perde o sentido.

As primeiras projeções para o PIB do Brasil nos primeiro e segundo trimestres de 2021 não são nada animadoras, indicam o caminho da recessão. Desde o final do ano passado, com projeções e depois com a apuração do resultado concreto, a economia demonstra estar indo ladeira abaixo.

Os analistas de diversas instituições financeiras consideram que com a demora prevista para a vacinação em massa, as informações reveladas pelas pesquisas do IBGE com queda de 6,1% nas vendas de varejo em dezembro comparado com novembro passado. O IBC (Indicador de Atividade do Banco Central) na quinta-feira informou alta de 0,64% e mesmo com projeção otimista não mudaram a perspectiva de desaceleração da economia pelos técnicos das instituições.

Qualquer previsão otimista, considerando o crescimento de 3,4% do PIB em dezembro comparado com novembro, será apenas carregamento estatístico e portanto ilusório.

Conforme dito pelo jornal O Estadão nesta quinta, a falta do auxílio emergencial é aliado da tendência de queda generalizada do PIB. As projeções de baixa nos dois primeiros trimestres deste ano eram já esperadas, assim como para todo o ano em curso.

De fato, metade da população está desempregada. O índice oficial é de 14,3%, ou de 14 milhões de trabalhadores segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e se somados aos ambulantes, subempregados, informais, etc. chegamos a metade da população. E ainda com o auxílio emergencial extinto, só por milagre o PIB pode se recuperar minimamente.

Não há dúvida que apesar de miserável, os R$ 600 evitaram a completa perda do controle da situação econômica e política por parte dos golpistas. Manteve algum consumo além do que ocorreria sem ele. 

Portanto é necessário que volte e em valores superiores, pelo menos um salário mínimo para todos os desempregados, subempregados, ambulantes e informais, e não aceitar valor menor que isso.

A crise histórica do capitalismo, que vem de longa data e aprofundada pela última quebra generalizada a partir da crise nas bolsas de valores de Nova York, colocou o sistema em colapso. A pandemia com o vírus mortal piorou ainda mais a crise.

A consequência foi o desemprego massivo dos trabalhadores, queda no consumo que deixou a maior parte dos produtos envelhecendo nas prateleiras, e por último o fechamento e falências de muitas empresas, que mesmo com o socorro dos estados nacionais, não foram capazes de reverter a situação.

Por outro lado, os trabalhadores tiveram que enfrentar a crise econômica e a da pandemia sem emprego, sem assistência médica, sem ajuda do governo. Foram trilhões para os bancos e empresas monopolistas e nada para os trabalhadores. Isso em todos os países, inclusive o Brasil.

E nenhum dos casos, falta de emprego e auxílio emergencial, foram solucionados. O que nos leva para a já esperada recessão. O pior é que não existe nenhuma perspectiva de que as crises sejam resolvidas, e depois da recessão poderá vir a depressão. 

Assim tudo tende a piorar ainda mais. O fundo do poço é mais embaixo, não chegamos lá ainda. É como um paciente em estado grave na UTI, que vive por causa dos aparelhos, a qualquer momento poderá vir o óbito.

Nesse sentido, a falta de política para sair da crise conduz ao agravamento da base material da instabilidade política no país.

A saída inevitável é a de que os trabalhadores se mobilizem contra o governo golpista, é preciso exigir uma série de garantias, como o aumento do salário mínimo para R$5 mil e auxilio de mesmo valor, impedindo a fome em plena pandemia.

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