Hoje completa uma semana em que os moradores que viviam no prédio que pegou fogo e desmoronou no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, estão dormindo na rua. Em situação desumana, eles cobram da administração pública – do golpista PSDB – a imediata instalação de banheiros químicos, além da certeza de que terão uma moradia digna no futuro.
A Prefeitura golpista do ex-prefeito tucano João Doria, que já jogou água em moradores de rua às 5h da madrugada, na manhã mais fria da Capital, afirmou que não pode instalar banheiros porque as “condições da praça são insalubres”. É claro que a burguesia golpista, responsável direta pela miséria da sociedade, da desigualdade que leva milhares a morarem nas ruas, não fariam nada para esses trabalhadores desabrigados. Até por que, como denunciado neste diário, as condições do desastre foram estranhas, para dizer o mínimo.
Famílias disseram considerar o valor do auxílio-aluguel pequeno e também não querem ir para abrigos da Prefeitura da capital. Por esse motivo, vão ficar acampados em barracas de lona instaladas em frente à igreja do Largo do Paissandu, onde estão recebendo alimentos doados no local.