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Descaso e ataques ao SUS

Descaso: Amapá tem aumento de 177% nos casos de dengue

Sucateamento na saúde só acelera o desmonte do Sistema Único de Saúde.

Epidemiologia é a principal ciência de informação usada na saúde coletiva. Ela estuda fatores genéticos, sociais ou ambientais e condições derivadas de exposição microbiológica, tóxica, traumática, etc. Também estuda a frequência, a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde em pessoas.

Existe um acompanhamento semanal epidemiológico realizado pelas vigilâncias sanitárias dos estados, e os estudos comparativos entre 2020 e 2021, mostraram que houve um aumento importante da dengue, cujo vetor é o mosquito aedes aegypti.

A dengue foi a doença que apresentou maior crescimento no número de notificações e de casos confirmados no Brasil. No Amapá, por exemplo, a SVS-AP- Superintendência de Vigilância em Saúde, informou que houve um crescimento de 177%, comparado ao mesmo período de 2020.

Entre 14 e 20 de fevereiro de 2021, que corresponde a sétima semana epidemiológica, houve aumento de 31% no número de notificações de casos suspeitos de dengue em todo o estado do Amapá. Mas o que realmente mais preocupou foram os casos confirmados, até este período, em 2020, foram 9 casos e agora já são 25, sendo a imensa maioria em Macapá, com 24 casos.

No Paraná, desde o início do ano epidemiológico, que vai de agosto de 2020 a julho de 2021, a SESA-Secretaria de Estado da Saúde confirmou a sétima morte por dengue no Estado dia 02/03/21. Com o registro de 295 novos diagnósticos, em comparação com os dados da semana anterior, o total de casos até o momento é de 3.424.

No Mato Grosso do Sul, no dia 17/02/21, foi confirmada a primeira morte por dengue, que ocorreu em 29/01/21 em Dourados, mas só confirmada posteriormente. Em uma semana, o Mato Grosso do Sul teve um aumento de 502 casos prováveis de dengue.

Em São Paulo, no mês de fevereiro, os especialistas alertavam para o aumento de casos de dengue que estavam chegando aos hospitais, e pontuaram a necessidade de reforçar as medidas de prevenção à doença, pois este é o período mais quente e com chuvas, que é o clima propício para o criadouro do mosquito aedes aegypti.  No entanto, houve uma diminuição no número de casos de dengue em relação a 2020 em SP.

Os especialistas pontuam ainda a necessidade de fazer a prevenção, “São os cuidados com água parada que a população já conhece. Os agentes de endemia nos municípios estão entrando em campo agora. É fundamental a participação de toda a população”, declarou Rackel Monteiro, gerente do Núcleo de Vigilância Ambiental (NVA-SVS) do Amapá, chamando a responsabilização do aumento da dengue para a população.

No entanto, uma questão importante que não se pode deixar de lado, é que com a pandemia de COVID-19, todas as atenções estão focadas nos dados da pandemia, e todos os governos não deram e não estão dando a devida atenção para outras endemias ou doenças quaisquer, se é que em algum dia se preocuparam.

Os serviços terceirizados de saúde mental administrados por ONGs, por exemplo, desviam técnicos (psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais,) que deveriam estar atendendo portadores de transtorno mental grave, para serviço administrativo da COVID-19.

Assim como na pandemia de COVID-19, podemos esperar que essas informações não correspondam à verdade, pois como coloca Glaucia Fernanda Varkulja, infectologista do Hospital Santa Catarina, de São Paulo, de fato houve redução no número de casos em relação ao que era esperado em São Paulo,  as primeiras semanas de 2020 até registraram valores mais altos, conta, mas a partir da 12ª semana epidemiológica houve uma queda mais marcada e assim sustentada na curva epidêmica da dengue. Segundo ela, é “muito difícil” definir uma causa única, mas ela considera alguns fatores como a subnotificação, a diminuição de procura a atendimento médico devido medo de pegar COVID-19 nas instituições de saúde, e até o isolamento social.

É importante lembrar sempre, que soma-se a isso o desmonte do SUS (Sistema Único de Saúde) pelos governos fascistas neoliberais, que iniciaram o ano de 2021, em plena pandemia, com mais 20% de cortes nos recursos gerais da saúde, contribuindo com a proliferação das doenças, fome, miséria e mortes do povo brasileiro.

Portanto, é necessário que todos ouçam o chamado do ex presidente Lula de nos mobilizarmos e sairmos às ruas pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas!

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