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Derrubada de Dilma, assassinato de Marielle, prisão política de Lula, reformas liberais e a violência estatal: partes do mesmo Golpe

Da redação – Em 2016, o País foi lançado em uma aventura golpista por força do capital estrangeiro e apoiado pela burguesia nacional.

O golpe contra a classe trabalhadora brasileira levou ao poder um projeto neoliberal rejeitado enfaticamente pela população por quatro eleições seguidas.

Contra a vontade da imensa maioria da população, vimos um congresso venal, corrupto e subserviente aos interesses dos banqueiros e especuladores aprovar a reforma trabalhista.

Diziam que, se a classe trabalhadora perdesse seus direitos, os empresários teriam maior disposição em gerar empregos. Deixam claro que a burguesia nativa nos vê como escravos.

Acontece que a reforma gerou o exato efeito oposto, como o movimento operário sempre denunciou. Perdemos nossos direitos e o desemprego só fez aumentar.

O mesmo congresso canalha aprovou mudanças absurdas na lei das terceirizações, colocando os trabalhadores em situação ainda mais precária nessa modalidade de serviço e transferindo cada vez mais a riqueza produzida pelo seu trabalho aos grandes empresários.

Durante esse turbilhão de ataques à população, no Rio de Janeiro, a vereadora Marielle Franco (PSOL), que lutava contra as milícias e a intervenção militar no estado foi assassinada com 4 tiros num atentado que matou também seu motorista, Anderson Gomes.

Para atender aos interesses da burguesia, os parlamentares vendidos aprovaram uma emenda constitucional que simplesmente congela por 20 anos os investimentos em saúde e educação no país.

Percebendo que a população não aceitaria ser escravizada e que nas eleições manifestariam sua vontade de colocar Lula na presidência, dando a vitória ao PT pela quinta vez consecutiva, a burguesia nativa associada ao imperialismo exigiu uma solução rápida para o impasse.

Implementaram uma ditadura judicial ainda mais intensa do que a que vivemos há décadas. Por meio de juízes comprados e treinados no exterior, numa enorme farsa processual, condenaram à prisão e impediram Lula de vencer as eleições.

Esse golpe levou ao cargo máximo do executivo o capitão fascista Jair Bolsonaro, que teve sua candidatura impulsionada pela burguesia, que, sem opção viável à direita, se viu obrigada a apoiar sua candidatura.

A Vale, empresa de mineração, continua a matar populações inteiras e sem ser punida. As vítimas do rompimento da barragem de Mariana, que perderam bens e familiares, ainda não foram indenizadas e ao que tudo indica, não serão, ou, se forem, essa indenização irá demorar tanto que, quando a justiça decidir supostamente cumprir seu papel, as vítimas já não conseguirão ter a oportunidade mínima de reorganizar suas vidas.

As vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, ao que tudo indica, caminham pela mesma trilha. O completo favorecimento da burguesia em detrimento dos interesses dos trabalhadores é patente em todos os setores do poder público Institucional do país.

Lideranças populares e de movimentos sociais são diariamente assassinadas e presas. O MST coleciona mortes e prisões causadas pelos interesses dos latifundiários e oligarcas do campo.

A população negra e pobre de todas as cidades do País enfrenta uma insuportável situação de medo. É perseguida, insultada, presa, morta, asfixiada por seguranças e morta a tiros pelas forças de repressão do Estado.

A reforma da previdência e a transferência de nossas riquezas e territórios para os EUA e outros países imperialistas que visam à apropriação das riquezas produzidas pela classe trabalhadora para os especuladores e banqueiros fazem parte do golpe em andamento.

Os ataques diários ao sistema de educação pública feitos pelo agora ex-ministro olavete Vélez Rodriguez e seus assessores também são parte desse mesmo golpe.

A nomeação do novo ministro fascista, Abraham Weintraub, para a pasta, adepto do neoliberalismo e das doutrinas de Olavo de Carvalho, defensor do projeto Escola Sem Partido, que visa impor uma ditadura a todo ambiente escolar do País, é parte fundamental desse golpe.

Os 80 tiros de fuzil disparados por soldados do exército brasileiro contra uma família negra no Rio de Janeiro, que mataram o trabalhador Evaldo Rosa na frente de seu filho, fazem parte, mais uma vez, do golpe de estado em andamento.

A “resistência” parlamentar não é uma opção, não tem força para barrar os planos golpistas da burguesia, como tem demonstrado após inúmeras derrotas, cumprindo na verdade um papel desmobilizador e desmoralizante para o conjunto dos trabalhadores e dos setores que se colocam em luta contra esse golpe.

Apenas a força da população mobilizada nas ruas e com as palavras de ordem de “Fora Bolsonaro”, “Fora Todos os Golpistas” e “Liberdade Para Lula” poderá derrotar esse golpe e nos libertar da violência desse regime com características fascistas que avança sobre a classe trabalhadora.

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