Há cerca de um mês, começou a surgir manchas de petróleo no litoral da região Nordeste do Brasil. Há divulgação dessas manchas de óleos em algumas praias de Sergipe e Alagoas foram minimizadas pelos órgãos oficiais do governo Bolsonaro.
Um mês passado do surgimento dos primeiros sinais de contaminação, todos os Estados do Nordeste já apresentaram sinais graves de contaminação e que já confirmadas em mais de 120 praias. As estimativas mais “otimistas” apresentam pelo menos 100 toneladas de petróleo em estado bruto em todo litoral nordestino e está se configurando como um grande desastre ambiental.
O que chama a atenção dessa situação é a completa paralisia do governo Bolsonaro diante dessa enorme crise ambiental e a tentativa de dissimular o ocorrido e as consequências do derramamento de petróleo.
Fica evidente com as declarações do primeiro momento que era apenas um navio que havia lavado seu tanque, e após as evidências das grandes proporções do desastre, o governo Bolsonaro está jogando a culpa na Venezuela e o governo de Nicolas Madura, de maneira totalmente descarada.
É uma clara tentativa de esconder o tamanho do desastre e que o governo acabou com todos os meios para combater o desastre ambiental, cortando recursos, efetivo de pessoas e órgãos que serviam para evitar essa situação. A Petrobras sob comando dos bolsonaristas, por meio de ato administrativo decidiu pelo fechamento de suas bases dos Centros de Defesa Ambiental (CDA’s). Os CDA’s são bases estrategicamente posicionadas no território nacional para atuar em casos de derramamento de petróleo e seus derivados, como gasolina e diesel, reduzindo os danos ao meio ambiente e à sociedade causados por acidentes onde há poluição por óleo.
Esse é o resultado do governo Bolsonaro. Em um desastre ambiental que afeta o ambiente e populações que dependem de turismo, pesca etc, as medidas apresentadas pelos bolsonaristas é colocar a culpa na Venezuela e acabar com os meios necessários para combater e reverter as consequências dessa situação.
É preciso derrotar o governo Bolsonaro e sua política de terra arrasada.