Antes de atacar a aposentadoria, Bolsonaro quer agradar os “amigos” com o dinheiro da classe trabalhadora. Isso por que o governo federal tem a obrigação de cobrar os débitos das empresas que não pagam a previdência. São diversas empresas e instituições ligadas à deputados que sonegam. Se existe um rombo e roubo, isso também parte dos sonegadores empresários-políticos que não cumprem suas obrigações fiscais com a União.
Os débitos chegam a quase R$ 500 milhões conforme se pode observar no quadro abaixo.
Importante destacar que é fundamental que os deputados e suas empresa além de não pagarem o que devem – como a maioria das grandes empresa capitalistas que devem cerca de R$ 500 bilhões à Previdência – ainda são beneficiados por benefícios fiscais, renegociação de dívidas etc. e outros golpes como como a entrada no processo de regularização, pois essa medida, nada mais é que uma negociação palatável aos bolsos dos capitalistas com o instrumento negociação de débito e na maioria das vezes não resultam em quitação.
Todos os setores que apoiam a reforma da previdência são interessados diretamente por que lucram com a reforma. Não se trata de uma opção de ataque ao povo brasileiro para acumular dinheiro para amanhã devolver a sociedade. É um roubo descarado, o maior de todos os tempos, uma verdadeira expropriação da classe trabalhadora.
Essa situação evidencia o caráter reacionário da política de aprovação parcial da reforma da previdência, como alguns setores da esquerda burguesa e pequena burguesa defendem, como a ala direita do Partido dos trabalhadores em conjunto com alguns governadores petistas.
É fundamental nas ruas uma necessária mobilização ampla para derrubar o governo Bolsonaro e todos os golpistas e sepultar essa reforma da previdência.