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Deputado do PSL quer impedir que jovens que usaram droga entrem na universidade

Nesta terça-feira (26), o deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP) apresentou um projeto na Assembleia Legislativa de São Paulo que pretende submeter os jovens aprovados nos vestibulares a exames toxicológicos para ingresso nas universidades estaduais. As matrículas ou rematrículas dos jovens que tivessem usado alguma droga seriam negadas.

Gil Diniz, que também é identificado como “Carteiro Reaça”, é um notório fascista que tenta tornar mais difícil ainda o acesso das classes exploradas à universidade pública.

O deputado alega que a proposta visa combater o uso de drogas nas universidades. Porém, é mais uma clara tentativa de excluir os mais pobres e vulneráveis socialmente do acesso a USP, Unesp e Unicamp. Em um certo sentido, essa vem sendo a política do PSDB para as universidades estaduais por três décadas, reduzir o acesso e as condições de permanência dos alunos oriundos das classes operárias e exploradas. Nessa senda, diversos restaurantes universitários foram fechados, moradias foram sucateadas, bolsas e auxílios de permanência, um direito constitucional, foram praticamente extintas.

Entretanto, a proposta do fascista Gil Diniz extrapola até a política de conjunto aplicada para sucatear e posteriormente privatizar as universidades. O líder do PSL na Assembleia recupera a retórica do combate as drogas com o recorte de classe social que ele sempre teve, desde sua gestação nos Estados Unidos e posterior irradiação por organismos internacionais.

Ademais, é óbvio que se isso fosse eventualmente aplicado os maiores prejudicados seriam o jovens pobres e que já tem menos condições inclusive de entrar pelo atual sistema de vestibular. O indivíduo burguês ou pequeno burguês que fosse flagrado do exame apenas iria fazer sua matrícula em algum curso privado.

Contra essa política reacionária, é preciso defender a descriminalização das drogas, porque o Estado utiliza a proibição e o combate, justamente para perseguir, reprimir, matar e estigmatizar a população mais pobre, que agora a direita quer impedir de ter acesso à universidade.

Essa política fascista serve aos interesses dos burgueses de sucatear os serviços públicos e privatizar todo o patrimônio do povo. É preciso se levantar contra essa iniciativa e defender um ensino público de qualidade para todos, com o o fim do vestibular e livre acesso às universidades públicas.

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