O presidente Jair Bolsonaro, ao lado dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, anunciou nesta sexta-feira (27) um programa de R$ 40 bilhões para socorrer pequenas e médias empresas durante pandemia de covid-19.
O governo prevê um crédito emergencial para financiar as folhas de pagamento de pequenas e médias empresas — com faturamento entre 360.000 reais e 10 milhões ao ano― durante dois meses. O limite de pagamento para cada funcionário será de dois salários mínimos (2.090 reais) e a previsão é de que a linha de crédito deverá estar disponível entre uma e duas semanas.
A linha de credito, que é dinheiro publico, vai ser administrada pelo os banco privados, com taxas de 3.75 % ao ano com seis meses de carência e prazo de 36 meses para pagamento, para as empresas que aderirem ao programa do governo.
Governo fascista de Jair Bolsonaro, que insiste em salvar os bancos e as empresas capitalista com dinheiro do povo, deu 1 trilhão aos bancos para eles emprestarem dinheiro para as empresas. Os bancos embolsaram o dinheiro e agora o governo está liberando mais 40 bilhões para os pequenos e médios empresários. Sob o argumento de combater o coronavírus, ao invés de dar dinheiro para o povo e para a saúde pública, o governo abre os cofres aos capitalistas.
Em contra partida os 40 milhões de desempregados, tem direito a esmola de 600,00 reais mensais, que inicialmente eram 200,00 reais, os funcionários públicos podem ter cortes em seus salários, e a consolidação das leis trabalhistas CLT, esta sendo duramente atacada. Com medidas provisórias as MP, do presidente golpista permitindo que empresas suspendam os contratos com seus empregados.
Aos trabalhadores, no entanto, não resta ficar de braços cruzados enquanto Bolsonaro vai conduzindo a população inteira para o abismo para favorecer os sangue sugas sociais, os trabalhadores tem que tomar as ruas para a implementação de suas reivindicações, aumento imediato das verbas para a saúde, estatização de todo o sistema de saúde de laboratórios e da produção equipamentos de saúde.