Segundo análise feita pela Fundação Getúlio Vargas, do dia das eleições (07/10), quando Bolsonaro ficou à frente de Haddad na corrida presidencial, até ontem (quinta-feira), haviam sido publicados mais de 2 milhões de tuítes denunciando agressões da extrema-direita, que incluem tanto agressões físicas, como ameaças virtuais e ofensas verbais contra os que manifestam repúdio à política de Bolsonaro.
Dentre estas agressões, teve o assassinato do mestre de capoeira Moa de Katendê, na Bahia, esfaqueado por Bolsonarista após haver declarado apoio ao PT, e tantas outras agressões que ocorreram contra militantes de esquerda, homossexuais e mulheres, como a mulher que teve uma suástica nazista cravada em sua barriga por um canivete e a funkeira transexual que apanhou com barras de ferro.
Além de claro, a cozinheira que foi chutada por policiais militares, a jornalista pernambucana que foi ameaçada de estupro e cortada por elementos da direita e assim por diante. Percebe-se que os fascistas, que são o principal sustento da candidatura de Jair Bolsonaro, estão partindo para uma ofensiva contra a população. Em matéria publicada n’A publica existem relatos de mais 50 acontecimentos que ocorreram. https://apublica.org/2018/10/apoiadores-de-bolsonaro-realizaram-pelo-menos-50-ataques-em-todo-o-pais/#Link1
Essa é a política da extrema-direita. Para combatê-los, frases de efeito e eleições não bastam. É preciso organizar o povo e a classe operária em comitês de luta e de autodefesa, isto é, organizações independentes para levar adiante uma política bem planejada de enfrentamento dos fascistas, nas ruas. Não se pode abaixar a cabeça, pois é com base nisto que eles atuam. É preciso, além disso, reorganizar os gigantescos atos contra o golpe e em defesa da liberdade do Lula, para colocarem eles na defensiva novamente.