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Incêndios criminosos e ameaças de morte aumentam no campo

Nesse último período, a violência contra os trabalhadores sem-terra e indígenas se intensificou exponencialmente. Neste último mês foram diversos ataques com ameaças, incêndios e ameaças de morte em todas as regiões do país.

No Pará, pistoleiros invadiram atirando e atearam fogo no acampamento de trabalhadores sem-terra da Associação 8 de Março, onde vivem 150 famílias ligada à Fetagri-PA (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Pará), no latifúndio chamado de Fazenda. As terras públicas que estavam griladas por latifundiários e já comprovadas pelo Incra, Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e Ministério Público, não intimidaram os pistoleiros a mando dos latifundiários tentaram matar pessoas e intimidaram todas as famílias para tomar a fazenda do Estado.

No município de Rio Pardo de Minas, norte de Minas Gerais foram atacadas no dia 18 e tiveram seus bens destruídos e roubados. Cerca de 30 famílias do acampamento Bela Vista, sob coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), foram atacadas sem o menor pudor dos latifundiários que estavam na área e ficaram tranquilamente até destruir todos os barracos dos sem-terra.

As terras também já foram comprovadas pela justiça que eram públicas e foram griladas pela empresa Gerdau que utilizou de métodos violentos para atacar as famílias.

Em Eunápolis, no Extremo Sul da Bahia, as polícias civil e militar realizaram uma grande operação para prender as integrantes dos trabalhadores sem-terra que se defenderam de ataques e ameaças da empresa de segurança da Veracel Celulose no Extremo Sul da Bahia. O caso em questão ocorreu no dia 02 de julho onde famílias de trabalhadores sem-terra reagiram a violência e a tentativa ilegal de seguranças da empresa GPS, empresa contratada pela multinacional do eucalipto Veracel Celulose na fazenda Sítio Esperança, área que não possui documentação e é resultado da grilagem de terras. Nove trabalhadores foram presos, incluindo o advogado das famílias que estavam no acampamento.

Nos dias 9 e 10 de julho, no município de Januária, norte de Minas Gerais, a Polícia Militar realizou um ataque à famílias de camponeses da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) na Comunidade Barra do Mirador, em Miravânia, microrregião de Januária.

Em Santa Catarina, grileiros de terra a serviço da especulação imobiliária invadiram a Terra Indígena (TI) Tarumã e ameaçaram os indígenas, loteando suas terras. Com ameaças de “vocês são Paraguaios, a terra não é de vocês, nós nascemos aqui” e “se pisarem aqui, vamos meter bala”, invadiram a terra indígena a serviço da organização fascistóide Associação de Proprietários Interessados em Imóveis nas Áreas de Reservas Indígenas no Norte de SC (Apis).

O caso que mais apareceu, mas não foi dada a devida importância pelos movimentos de esquerda foi o assassinato do integrante do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), nesta quinta-feira, Luis Ferreira da Costa, de 72 anos, durante uma manifestação pacífica por energia elétrica e água no acampamento Marielle Vive, na cidade de Valinhos, interior de São Paulo. Um elemento da direita bolsonarista jogou sua picape na contramão e foi em direção dos manifestantes, onde mais de 15 pessoas ficaram feridas e Luis Ferreira da Costa caiu no chão e foi assassinado.

Esses são poucos exemplos do avanço da violência durante o governo Bolsonaro e os latifundiários estão colocando em macha. Fica claro que não há qualquer possibilidade de convivência com a direita e os latifundiários estimulados pelo governo Bolsonaro e a situação política.

É preciso formar comitês de autodefesa para impedir a violência dos latifundiários e derrotar o governo Bolsonaro fruto da fraude nas eleições.

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