A fatura do golpe bate na porta da população de Campinas. Como resultado da destruição da infraestrutura da saúde pública – desde o golpe de 2016, sob o número de casos confirmados de dengue. De acordo com os dados da Secretaria de Saúde, atualizados no dia 14 de fevereiro, houve um aumento de 133%, os casos passaram de 154 para 359. A situação ainda é mais alarmante, visto que dez cidades da região somam 1.894 registros confirmados da doença, sendo Mogi Mirim a mais problemática, com 700 casos dentre eles um fatal.
Contanto com registros do período entre 1 de janeiro a 10 de março – segundo a administração municipal – “a incidência é de 29,9 casos por 100 mil habitantes”. A região Norte é a mais afetada, com 114 casos; sendo a Sudeste, com 70; a Leste, com 58; noroeste, com 56; e a Sul, com 53.
Segundo a Secretaria de Saúde, “a prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros. Levantamento Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa”.
Veja abaixo os dez municípios com maior número de registros da doença:
Mogi Mirim – 700
Campinas – 359 (aumento de 133%)*
Mogi Guaçu – 350
Sumaré – 197 (aumento de 44,8%)*
Hortolândia – 86 (aumento de 52,7%)*
Americana – 84 (aumento de 52,7%)*
Paulínia – 62
Indaiatuba – 30
Valinhos – 13
Vinhedo – 13
* Os dados correspondem a última atualização realizada.
Em decorrência da política de terra arrasada iniciada no governo golpista de Michel Temer (MDB) e, naturalmente, aprofundada após a fraude que levou o fascista Jair Bolsonaro à presidência, os casos de dengue só vêm aumentando nos últimos meses. Trata-se de uma política de Estado: a destruição da estrutura de saúde pública, o desmantelamento do SUS e a entrega do povo aos tubarões dos planos de saúde. Se à nível nacional Bolsonaro coloca em marcha a completa destruição da saúde pública, em São Paulo, Doria completa o serviço e assina o prontuário e organiza o desmanche.