A militar Pamela Keith, que tentou ser deputada federal pelo Estado da Flórida pelo partido democrata nas últimas eleições de 2019, usou suas redes sociais para pedir uma intervenção no Brasil, chamando Bolsonaro de genocida e utilizando sua política em relação ao coronavírus como pretexto.
Apesar de ter perdido a eleição para o republicano Brian Mast, que teve 56,3% dos votos, Pam Keith, que também é militar, possui grande influência nas redes sociais. Em suas redes, ela chamou o presidente brasileiro de “um bruto corrupto, genocida e incompetente”.
Em tweet ela disse: ”Repito meu alerta de que a crise da COVID no Brasil é um problema sério. A falta de liderança de Bolsonaro está criando uma crise econômica e de saúde, culminada com um escândalo político de proporções épicas. Os EUA. precisa ser proativo e liderar uma intervenção internacional.”
É uma ameaça de intervenção muito clara a posição dos democratas em invadir o Brasil, que também constam com o próprio apoio do seu irmão, o partido republicano, que tratam-se de duas alas do imperialismo, com algumas determinadas diferenças de políticas em relação a rapinagem dos países oprimidos.
Ainda neste domingo, uma sequência de publicações em seu Twitter, a democrata voltou a criticar o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro – mas não custa lembrar que estes mesmos que falam contra o presidente genocida e pedem a intervenção são aqueles que foram responsáveis pelo golpe de estado na presidenta Dilma em 2016, com a operação lava-jato vinda diretamente dos EUA.
Em resposta a seguidores, a democrata diz: “[Não importa] quais eram as realidades de Trump/Bolsonaro, nosso irresponsável, incompetente e corrupto ditador se foi. O seu não. Brasileiros estão morrendo agora! A exigência é agora! Não estou perguntando ou mesmo pensando que os brasileiros confiariam nos EUA. Estou pedindo uma resposta da coalizão internacional.”
É uma clara campanha de intervenção internacional ao Brasil usando o Bolsonaro como pretexto. Não se pode acreditar em qualquer palavra que venha dos senhores da guerra – não custa lembrar que Biden, um dos maiores genocidas do imperialismo, era o vice de Obama e inclusive esteve no Brasil meses antes do impeachment. O imperialismo é especialista em arrumar justificativas para invadir e pilhar as riquezas destes sob a justificativa de levar a democracia, acabar com ditadores, direitos humanos, armas biológicas e de destruição em massa.
Estiveram presentes no golpe do Brasil e hoje choram por Bolsonaro, sendo que eles são os verdadeiros pais do Bolsonaro. Quem tem que tirar Bolsonaro do poder é o povo organizado, com a classe trabalhadora, não o imperialismo!