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“Democracia”: França de Macron vai expulsar transexuais brasileiros com HIV

A “democracia” francesa está com uma política de expulsar pacientes que foram tratar o vírus HIV com a tecnologia de ponta da qual dispõe os hospitais franceses. A maioria dos envolvidos são latino americanos: brasileiros, argentinos, peruanos, argentina e equatorianos, e transexuais. Muitas dessas vítimas moram a anos no país.

O País da Democracia

Mônica, uma pernambucana transexual, mora na França desde 2009. Quando descobriu que era soropositiva entrou com o pedido de “estrangeira doente” para poder ser tratada, na época trabalhava como prostituta na capital. Agora, com 40 anos, tem 30 dias para sair do país. A pernambucana foi pra França se tratar e na esperança de mudar de vida, em 2017 seu pedido de renovação de permanência foi negado.

A mudança de política do Ministério do Interior mudou sua política em 2016. Antes permitiam a permanência de estrangeiros com doenças graves que não conseguiam tratá-la em seu país de origem, no caso dos brasileiros, embora haja tratamento para o HIV, não existe uma política para tratar os portadores transexuais. O fato de passarem por uma mudança de sexo, e para isso tomarem hormônios e remédios imprescindíveis para o processo muda em muitos aspectos o tratamento contra o vírus, por isso a necessidade de ir buscar tratamento na França.

Algumas pessoas já teriam sido alvos dessa nova política sendo expulsas do país. Segundo uma ONG francesa voltada para portadores do vírus, Aides, essa política tem o intuito de regular, e diminuir ao máximo o fluxo migratório do país. A França está fechando as portas de suas fronteira.

Essa política de expulsar estrangeiros há muito tempo instalados no país, sobretudo que dependem da permanência no país, é totalmente fascista, relembra a expulsão em massas dos judeus na Alemanha no início do regime nazista.

Quanto mais o tempo passa mais o regime francês adquire características fascistas, com a explosão das manifestações dos coletes amarelos no final do ano passado, – que continuam acontecendo por sinal e produto dessa política fascista do governo Macron -, mais de 8,5 mil manifestantes já foram presos.

Sua política internacional é igualmente desprezíveis: invasão do Mali, Iêmen e bombardeios na Síria, sem contar com o apoio que dão a Guaidó para derrubar um dos poucos países que não sucumbiu aos golpes na América Latina, a Venezuela.

Apesar de tudo isso, Macron, e a imprensa internacional fazem propaganda de que a França é um país democrático, de presidente eleito pela população. Essas eleições, vale ressaltar, foram muito parecidas com a brasileira, o candidato da burguesia foi eleito por uma ínfima minoria através de manobras e enganação do povo. Na televisão o presidente faz propaganda para o feminismo e contra o racismo, está pisoteando os países oprimido, expulsando aqueles que foram pedir ajuda médica à França – reenviar transexuais ao Brasil na atual situação do país e assustador para muitos deles, além da questão médica -, e prendendo aqueles que protestam contra o governo.

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