De acordo com a NSC Total, imprensa afiliada da venal Globo, na última segunda-feira (20) traz um levantamento realizado pelo Sebrae de Santa Catarina, da situação em que se encontra o Estado diante da pandemia do coronavírus.
A pesquisa apresenta que o desemprego alcançou um resultado, até agora, de 406 mil trabalhadores, ou seja, quase meio milhão a mais na estatística de desempregados no país.
Conforme a pesquisa, as empresas que mais demitiram foram as pequenas e microempresas, com 242 mil trabalhadores enquanto que as médias e grandes foram demitidos 164 mil, conforme o órgão o Serviço Nacional de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) “esse foi o maior corte de postos de trabalho na história de Santa Catarina em apenas 30 dias”.
Segundo a NSC Total, a pesquisa realizada entre os dias 13 e 14 de abril envolveu 4.348 empresas em 189 municípios do Estado. Os dados revelam que 1,22% das empresas, correspondendo a mais de 10 mil acabaram fechando as portas.
Os patrões governo querem ver todo o conjunto da população trabalhadora na miséria
Os patrões que não ligam para os trabalhadores, querendo somente sua força de trabalho, para a obtenção de lucro, fazendo desses funcionários verdadeiros escravos, mostrando o desprezo total aos trabalhadores, através do superintendente da Sebrae/SC, Carlos Henrique Ramos Conforme expressaram tal sentimento, quando ele disse que: “as medidas anunciadas pelo governo foram muito boas para o pequeno negócio – como a MP para manutenção do emprego – mas pena que foram tardias”… em referência a Medida Provisória 936/2020 criada pelo governo do fascista Bolsonaro com sua trupe de golpistas, aprovada a toque de caixa, que reduz os salários dos trabalhadores em até 75% suspendem o contrato de trabalho, que tanto pode ser por 60 dias, como definitivamente, porque não faz nenhuma referência ao período posterior, deixando a cargo dos patrões.
Os patrões preferem colocar a crise nas costas dos trabalhadores, por isso cortar na carne de seus funcionários. Os quase meio milhão de trabalhadores demitidos em apenas 30 dias, juntando às dezenas de milhões que, sem medo de errar, que já estão no olho da rua, ocorrerá, principalmente na periferia onde o grosso dos trabalhadores do país moram, uma mortandade jamais vista, pela fome e pelo contágio do coronavírus. Que os próprios patrões paguem pela crise.
E necessária uma política que altere o quanto antes essa catástrofe anunciada
Que a Central Única dos Trabalhadores (CUT), única central representante de fato dos trabalhadores, tome para si a tarefa de organizar a mobilização, chamando as organizações sindicais e populares para discutir propostas, através de delegações de operários e da população.