Após o suposto esfaqueamento do candidato fascista Jair Bolsonaro (PSL), a Polícia Federal decidiu abrir um inquérito para apurar o ocorrido no ato de campanha em Juiz de Fora (MG) e a imprensa burguesa alega que será quebrado sigilo telefônico para levantar supostos envolvidos.
O servente de pedreiro Adélio Bispo de Oliveira (40), suposto homem que aparece nas imagens sendo responsável pela facada, foi preso em flagrante. De acordo com a Polícia Militar, o ataque contra Bolsonaro teria ocorrido de forma premeditada, assim, o deputado federal Delegado Francischini (PSL-PR), um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro, aproveitou para reforçar que irá trabalhar em conjunto com a PF para apurar o suposto “crime político”.
Como argumentado neste diário, há diversos pontos estranhos nas filmagens do ocorrido e no hospital. As falhas na foto do hospital, são grotescas, como: médicos sem luvas, máscaras desamarradas, nariz para fora, sem proteção peitoral do paciente, aparelhos velhos em torno de Bolsonaro e etc. Isso demonstra que os fascistas podem ter articulado toda uma encenação para abrir um ataque à esquerda, verificado de primeira mão um dia após o ocorrido, nas acusações sem provas do General Mourão, afirmando que foi obra do PT, e do delegado Francischini, que disse: “para nós é um crime político, ele (autor da agressão) foi filiado ao PSOL. Queremos saber se tem alguém acima desse cara, alguém que o induziu”.
É preciso colocar pressão inversa contra o fascismo, na mesma medida, pois, os generais do Exército, segundo a imprensa, marcaram reunião logo após o fato, pois o momento seria de grande crise. Isso liga um sinal de alerta para toda esquerda, como este diário vem sistematicamente avisando, Mourão e Villas Boas já ameaçavam as instituições, inclusive, já foram até o Congresso para reuniões.