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Defensores da intervenção militar atuavam contra a Petrobras desde fevereiro

A Folha de São Paulo desta sexta-feira (01/06), noticiou que caminhões da Petrobras foram alvos de grupos pró-ditadura em fevereiro desse ano. O nome dado foi “Projeto Refinaria”.
Vemos aqui que a evolução do golpe por parte de apoiadores (e sempre membros, na reserva ou ligados aos militares) de uma intervenção militar, atuavam já há muito tempo.

A BR Distribuidora moveu uma ação judicial, já que o grupo impedia caminhões-tanque de sair de uma base de distribuição de combustíveis e ameaçava de impedir outras. As bases de Fortaleza no Ceará, de Cubatão em São Paulo, de Duque de Caxias no Rio de Janeiro e de Araucária no Paraná eram os alvos centrais.

Os golpistas pró-ditadura (é o que eles querem no fim das contas) queriam impedir o carregamento de caminhões-tanque para o fornecimento de combustível.

A BR advertiu que, como o Terminal de Duque de Caxias (RJ) é responsável pelo suprimento de combustível em praticamente todo o estado, uma crise de desabastecimento era possível.

A distribuidora afirmou que a Polícia Federal sabia da operação, tendo interceptado mensagens eletrônicas.

A refinaria de Araucária já havia recebido uma carta de apoiadores da intervenção militar, nomeada Associação da Cidadania e Defesa do Brasil (ACDB).

Os golpistas da ACDB, provocaram problemas em fevereiro, março e abril. Ivanir Ramos, o “Dom Ramos”(milico e nobre, em sua própria cabeça) disse:

“Felizmente a gente atingiu ali o aeroporto de Curitiba e ele chegou a praticamente ficar sem combustível”,

O “Dom” afirmou também que a ACDB, infiltrou mais de 140 locais de protesto dos caminhoneiros, contando com 687 milicianos ou lambe-botas de milico.

Em grande parte delirante, esse movimento, no entanto, conta com membros das
Forças Armadas, PMs, e diversos grupos ligados aos aparatos de repressão do Estado. Os golpistas pró-intervenção, pró tortura, pró morte do povo brasileiro, agem de diversas formas, e, vemos que vem agindo já há algum tempo, com descaso, ou, o mais provável, apoio de setores golpistas e da polícia e Forças Armadas.

É preciso deixar claro que os partidos de esquerda, sindicatos, movimentos populares, movimentos dos trabalhadores da terra e do campo, estejam cada vez mais conscientes do avanço da extrema-direita no país. O golpe não vai parar espontaneamente. O apelo à Greve Geral e pela volta da Presidenta Dilma e da liberdade de Lula continua sendo correto. É preciso unificar, mais do que nunca, a palavra de ordem de Abaixo o Golpe, pois a direita tem sua palavra de ordem: “abaixo o povo”.

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