Na manhã desta sexta-feira (15), foram registradas imagens por trabalhadores da cidade do Rio de Janeiro, que mostram a superlotação no Terminal Alvorada e enormes filas na BRT Santa Cruz, desde as 6h da manhã, mesmo após 2 meses a prefeitura ter decretado a proibição de superlotações nos transportes, por causa da pandemia de coronavírus.
Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou que tem realizado fiscalizações diárias em diferentes turnos para checar se há lotação indevida nos ônibus e que durante a pandemia mais de 350 multas já foram aplicadas por causa de lotação e outras irregularidades. Já a Guarda Municipal, de acordo com a prefeitura, desde o dia 22 de março, orienta passageiros para que evitem aglomerações e mantenham a distância segura entre eles.
As denúncias dos usuários dos transportes públicos do Rio de Janeiro, deixa evidente, o total descaso das autoridades quanto ao atual cenário de pandemia mundial que enfrentamos e que o decreto do bispo/prefeito do Rio de Janeiro – Marcelo Crivella (Republicanos) – é uma farsa.
Deixa bem claro também, que os trabalhadores não tem a opção de ficar em casa, e não são apenas os trabalhadores essenciais – como gosta de noticiar a imprensa golpista – Mas inúmeros trabalhadores, onde as atividades na prática, não podem ser consideradas como essenciais. Precisam se sujeitar a tomar a condução em transportes públicos, sob o risco eminente de contrair o coronavírus devido ao transbordo de passageiros, ou ser demitidos de seus empregos e esperar que a comida e os pagamentos de suas contas caia do céu.
O que a para a prefeitura deveria ter feito, desde quando aprovou esse este decreto, era aumentar o número de linhas de ônibus e mais ônibus para de fato proibir a superlotação. Ocorre que como todo burguês deste mundo, o bispo/prefeito Crivella, não tem a menor ideia da realidade da classe pobre e trabalhadora da sua cidade. Pois o mesmo acha que com um simples decreto de proibição de aglomeração em ônibus, sem nenhuma medida de aumento das frotas, a superlotação não existiria. Sim, do nada os ônibus ficariam vazios e em plenas condições de uso pelo povo, pois o mesmo acha que a maioria tem a escolha de ficar em casa.
Depois simplesmente, as suas secretárias declaram notas, com as justificativas mais estapafúrdias, confundindo toda a população da cidade do Rio de Janeiro, com o setor que o segue na Igreja Universal, onde os mesmos recebem de goela abaixo as explicações mais esdrúxulas.
Os trabalhadores não tem outra opção, que se sujeitar ao risco de contrair doenças, pois precisam fazer o uso destes transportes para garantir a sua sobrevivência. Mediante a este fato, é que a classe não pode aceitar essas justificativas da prefeitura, que não faz o menor caso com as suas vidas, e lutar por um programa de luta e reivindicações, onde seja garantida as suas vidas, como exigir da prefeitura, que as empresas urbanas aumente suas frotas, quantas vezes for necessário, para atender ao povo, que não teve até hoje a opção de adotar quarentena.
