A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, abriu a sessão da Corte nesta quarta-feira, 30, com um pronunciamento em que citou o “grave momento” político e social pelo qual passa o país. A defensora e serva dos golpistas, fez uma defesa da democracia, porém, deixou nas entrelinhas um alerta que os mais desavisados podem não ter percebido: evidenciou que o debate sobre um golpe militar há tempos está posto no tabuleiro, uma conspiração dos militares golpistas que derrubaram Dilma Rousseff frente às contradições dentro do bloco golpista que estão se acirrando com o apodrecimento do governo.
A golpista disse que a democracia “é o único caminho legítimo” para o país buscar soluções de seus problemas, deixando em aberto que o governo estaria sofrendo com as manifestações de alguns poucos manifestantes que exibiram nos últimos dias faixas e cartazes pedindo intervenção militar. No atual momento, com o grande movimento dos caminhoneiros, esses fascistas são uma pequena equação negativa frente ao tamanho da organização operária.
Temos que ter claro que a presidente do Supremo não colocaria a questão se não houvesse um debate interno nas instituições e, como já dissemos diversas vezes neste diário, expressa uma grande contradição dos rumos do bloco golpista.