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Genocidio do povo

De “científico” a genocida em 1 minuto: Witzel decreta abertura

Cai a máscara dos "heróis do povo"

O governador Wilson Witzel decretou de flexibilização da quarentena em todo o Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi divulgada por uma edição extra do Diário Oficial nessa sexta-feira (5). A medida desmascara o título de governador “científico” dada ao governador pela imprensa e pela esquerda no período precedente. Dessa forma, também caem por terra a falsa oposição entre governadores e Bolsonaro, provando-se uma disputa superficial.

Segundo o decreto, estão liberados o funcionamento dos bares, restaurantes, jogos de futebol, comércio, dentre outros. O transporte também voltará a funcionar, o ônibus intermunicipal, o metrô e a barca. O governo alega ter sido atingido o “achatamento da curva” de crescimento do número de casos graves pelo coronavírus. 

A inconsistência da afirmação se prova, contudo, a partir da informação de que o país esta chegando no “pico” da doença. Os números record de mortes diárias corroboram com essa informação. Para se ter uma ideia, o Brasil ultrapassou o marco de mil mortos em 24h em mais da metade dos dias da semana anterior, chegando ao terceiro lugar em número de mortos no ranking mundial – deixando França e Itália para trás. 

O instituto de métrica da Universidade de Washington que previu acertadamente o marco de 1500 mortos diários para junho no Brasil, conta que a partir do mês de agosto devemos atingir o marco de 5000 mortos diários.

Essa informação deve ser cruzada com a contagem de mortos por setor social. Pobres e negros são os que mais morrem pelo covid-19 no país, indicando que a doença ataca de maneira mais definitiva a classe trabalhadora. No Rio de Janeiro, Estado com o maior número de favelas do Brasil, as consequências disso são claras. Na contramão da propaganda de que o governador Witzel seria um grande defensor da ciência – ou seja, “bem sucedido” na contenção da doença, o Rio de Janeiro foi o primeiro Estado do sudeste a atingir a situação de superlotação dos hospitais. Os negros e moradores de favelas foram os mais atingidos. E nessa situação, foram anunciados os hospitais de campanha no Leblon, por exemplo, região da classe média alta carioca. 

A classe trabalhadora nunca teve direito a quarentena. Esse é o motivo das altas taxas de contaminação entre os pobres. O estudo da Economist reproduzido pelo estado carioca comprovou o fato indicando que os pobres perdem uma grande parcela ou a totalidade da renda caso deixem de sair de casa para trabalhar. O mesmo não ocorre com as classes médias e alta. Esse fato somado a situação desumana da moradia nas favelas, com cômodos apinhados de pessoas, falta de saneamento básico e serviços de saúde, deixam claro que o povo nunca teve direito a quarentena e nem aos investimentos de combate a doença. O que aconteceu foi uma falsa quarentena, restrita as classes mais altas. O povo, que continuou tendo de trabalhar, não teve acesso a essa medida. A retomada do trabalho nesse momento da pandemia, portanto, comprova que a política “cientifica”, em favor da população nunca foi uma realidade. 

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