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Imprensa golpista

Datafolha é confiável? 7 vezes em que o Datafolha manipulou os dados

Frequentemente, a esquerda pequeno-burguesa baseia suas análises nas pesquisas dos institutos de pesquisa da burguesia. Trata-se de um erro para a luta política.

Recentemente, o instituto de pesquisa Datafolha, pertencente ao jornal golpista Folha de S. Paulo, divulgou um pesquisa que revela uma queda de popularidade do governo Bolsonaro. Imediatamente, setores da esquerda nacional passaram a divulgar a campanha, atestando a veracidade de seus resultados, alegando que, de fato, Bolsonaro teria assumido o poder com grande popularidade.

Os dados do Datafolha e dos demais institutos de pesquisa não são um reflexo da realidade, mas sim o reflexo dos interesses da burguesia, que controla essas pesquisas. O governo Bolsonaro, por exemplo, nunca teve a popularidade que era descrita pela Datafolha e a queda apresentada na última pesquisa é, certamente, inferior à impopularidade real do governo, contestado em cada esquina do país.

Veja abaixo sete vezes em que o Datafolha errou, mostrando que não deve ser um instrumento confiável para a análise da esquerda sobre a situação política.

1 – Wilson Witzel (PSC-RJ) aparece com mais de o triplo de votos previstos pelo Datafolha

Segundo a pesquisa do Datafolha, o candidato pelo PSC ao governo do Rio de Janeiro Wilson Witzel teria apenas 11% dos votos nas eleições de 2018. No entanto, Witzel apareceu com 41,3% dos votos nas urnas e acabou sendo eleito no segundo turno.

2 – Romeu Zema (Novo-MG) ultrapassa Pimentel e Anastasia

O candidato Romeu Zema (Novo), desconhecido da grande maioria da população, aparecia nas pesquisas do Datafolha com apenas 24%, sendo o terceiro colocado nas intenções de voto para governador do estado de Minas Gerais. No dia da eleição, Zema alcançou 42% dos votos e saiu como primeiro colocado do primeiro turno.

3 – Datafolha manipula votação da direita em 2014 para “empolgar” campanha de Aécio Neves

Em 2014, a direita utilizou, durante toda a campanha eleitoral para presidente da República, as candidaturas de Aécio Neves (PSDB-MG) e de Marina Silva (PSB-AC). A última pesquisa do Datafolha antes da eleição mostrava que Dilma Rousseff obteria 44% dos votos válidos, Aécio Neves, 24%, e Marina Silva, 22%. No entanto, no dia da eleição, Aécio Neves conseguiu alcançar 33,55%, enquanto Dilma obteve 41,49%. Com isso, a burguesia procurou mostrar que a campanha do PSDB estaria crescendo, enquanto a do PT estaria em declínio.

4 – Para Datafolha, maioria queria ver Temer terminar o mandato

Em julho de 2016, o Datafolha publicou uma pesquisa segundo a qual 50% da população queria que o presidente golpista Michel Temer permanecesse na presidência. Pouco tempo depois, centenas de escolas e universidades em todo o país eram ocupadas contra o governo.

5 – Eduardo Suplicy (PT-SP) fica de fora do Senado

Nas vésperas das eleições de 2018 para senador da República, Eduardo Suplicy (PT-SP) aparecia nas pesquisas do Datafolha com 25% das intenções de voto, liderando a disputa. Entretanto, Suplicy obteve apenas 13,25% nas urnas, ficando de fora do Congresso.

6 – Pesquisa de boca-de-urna dava vitória a FHC, mas foi Jânio quem se tornou prefeito

O jornalista Luiz Carlos Azenha já contou em seu portal Viomundo que, em 1985, nas eleições municipais para prefeito de São Paulo, a pesquisa do Datafolha de boca-de-urna apontava para uma vitória de Fernando Henrique Cardoso. Mas foi Jânio Quadros, seu adversário, quem venceu as eleições.

7 – Bolsonaro seria derrotado por Haddad, Alckmin ou Ciro Gomes

As eleições de 2018 foram uma das fraudes mais escandalosas da história. Para que a burguesia conseguisse eleger um representante dos interesses do imperialismo, foi necessário cassar os direitos políticos do ex-presidente Lula e realizar uma série de manobras para que a esquerda não contestasse as eleições e entrasse de cabeça na campanha eleitoral. Uma dessas manobras consistia em atestar, por meio dos institutos de pesquisa, que Bolsonaro seria derrotado em qualquer cenário no segundo turno. No dia 25 de outubro, contudo, Bolsonaro venceu as eleições.

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