Desde o golpe de Estado que os ataques contra a classe trabalhadora só aumentam, em especial as mulheres.
Agora, com o governo fascista de Jair Bolsonaro, os covardes agressores estão cada vez mais à vontade para realizar seus ataques, o que torna esses episódios de violência cada vez mais frequentes, descarados e cruéis.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2014 foram notificados 22.432 agressões contra mulheres. Em 2018 foram 34.352. Ou seja, um aumento de 53%. Hoje, a cada 4 minutos, uma mulher é agredida por um homem, isso sem contar as que não denunciam e as que acabam mortas.
Diante esses dados, os golpistas justificam dizendo que o número de ataque as mulheres sempre foram altos, mas só agora as mulheres passaram a denunciar devido a uma “sensibilização maior da sociedade quanto à violência de gênero”.
É importante deixar claro que esses números expostos na pesquisa, não são os números reais, já que muitos casos não são denunciados e também porque muitos dados não são divulgados, numa tentativa de esconder os números alarmantes dos casos de violência contra a mulher, que cresceram exponencialmente com o avanço da extrema direita.
No regime que vivemos hoje no Brasil, capitalismo, a mulher sempre estará em condição de escravização, impondo a elas o trabalho do lar e o cuidado com os filhos, reforçando a idéia de submissão. Ou seja, só a derrubada total desse regime garantirá a libertação da mulher. Para isso, é necessário amplas mobilizações de toda classe trabalhadora e a formação de comitês de autodefesa.