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Economia afunda

Dados da economia mostram aprofundamento da crise

Agentes do imperialismo no País, bancos como o Itaú não tem outro interesse além da rapina da economia nacional, que sem o controle direto dos trabalhadores, seguirá ladeira abaixo

Segundo o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, o descenso da economia brasileira deve se prolongar ainda pelo primeiro trimestre de 2021. No cenário elaborado pelo maior banco capitalista do País, a média de mortes diárias é a variável que muda o movimento do PIB.

“Vamos torcer para que todos estejam vacinados, porque, em um cenário com 400 mortes diárias pode ocorrer um trimestre negativo. Precisamos que a taxa de mortes caia. Agora, os dados pioraram (com o aumento dos casos e mortes recentes no país), e isso aumenta o risco de termos um PIB negativo no primeiro trimestre de 2021”

A primeira coisa a se destacar é que o Brasil inteiro sabe que as estatísticas oficiais sobre a pandemia são falsas. O próprio governo reconhece este dado e sob o eufemismo das “subnotificações”, admite que os registros estão aquém da realidade do coronavírus no País, seja em referência ao número de contágios, seja em relação às mortes.

A segunda, é que mesmo com a economia aberta em meio a pandemia, nada indica uma melhora no cenário econômico para a população. Isto por que mesmo na mais otimista estimativa do Itaú, com 0,2% de crescimento trimestral no PIB, o movimento não apenas é vegetativo como incapaz de superar um crescimento muito expressivo da inflação.

Pressionado sobretudo pelo preço dos alimentos -sinal claro da carestia-, o índice oficial de preços medido pelo IBGE, o IPCA, acumula alta de 4,31% em relação a novembro de 2019 e certamente fechará 2020 acima da previsão do Banco Central, que divulgou em outubro uma projeção de 2,65% para o ano.

Analisados em conjunto, a classe trabalhadora terá um PIB retraindo-se 5% em 2020, afetando negativamente a capacidade da economia, seja para absorver a imensa massa de 78,6 milhões de trabalhadores fora da força de trabalho, seja para permitir a expansão dos salários, já incapazes de garantir sequer a alimentação da família trabalhadora padrão, com dois adultos e duas crianças, o que demanda o consumo de 3 cestas básicas. Em São Paulo, cidade com a cesta básica mais cara do País, (R$595,87), a alimentação da família trabalhadora demanda R$1787,61, quase 41% acima do salário mínimo atual, de R$1045,00.

A destruição da economia brasileira não é um processo novo, tendo apenas se acentuado no último período. A grande lição deixada pela experiência acumulada, é que a burguesia não tem capacidade política de manter a economia funcional para a população.

É urgente, portanto, que a classe trabalhadora assuma a posição da burguesia como classe dominante e reorganize a economia nacional, baseando-se em seus interesses, os quais, finalmente, são os mesmos da maioria pobre e trabalhadora do nosso País. E para começar esse processo, é preciso o levante dos operários, pelo “Fora Bolsonaro” e por Lula presidente.

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