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Formação política

Curso “O que foi o stalinismo” chega a 1.000 inscritos; participe

Curso voltado a formar uma militância para agir politicamente, atinge meta de mil inscritos, com espaço para crescimento ainda maior, mostrando vigor da política revolucionária

Na última quinta-feira(7), o Partido da Causa Operária (PCO) atingiu a meta de 1.000 inscritos no curso “O que foi o stalinismo?” Tema da 46ª edição da Universidade de Férias, o curso busca desmistificar o fenômeno do stalinismo, resultado da ascensão da casta burocrática ao controle do Estado operário, o que representou uma guinada à direita da Revolução Russa de 1917, sendo posteriormente, responsável por uma impressionante sequência de derrotas da classe operária, o que levou o representante do bolchevismo, Leon Trótski, a caracterizar o principal líder da burocracia, Josef Stálin, como “O grande organizador de derrotas.”

Quem teve a oportunidade de assistir à primeira aula, viu uma introdução ao tema que já preparava para uma caracterização totalmente oposta ao senso comum, sustentada em uma análise concreta dos fatos que marcam o stalinismo.

O companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO e ministrante do curso, buscou as raízes do problema da burocracia, trazendo também uma breve história da Rússia para uma conceituação precisa das determinações que marcam o fenômeno do stalinismo.

Com duração de aproximadamente 3h, trazendo também 3 rodadas de perguntas -de cerca de 20 minutos cada-, a militância revolucionária, interessada em compreender os acontecimentos desencadeados pela mais importante revolução já realizada pela humanidade, teve na aula inaugural um forte ponto de apoio teórico para intervir politicamente na luta contra os setores reacionários no interior da esquerda.

Conquista política

O alcance da 46ª Universidade de Férias ganha um destaque especial pela política que fundamenta a realização do curso. Ministrado por um partido político atuante, o PCO, naturalmente, não tem interesse em formar quadros destinados a ocupar cargos dentro da  burocracia do Estado burguês, seja em qual nível for. Menos ainda, o curso visa a formação ou funcionários das empresas capitalistas, aqui, por razões mais óbvias ainda.

O que se busca em um curso como o “O que foi o stalinismo?” é a formação de militantes ativos, revolucionários, socialistas dedicados a compreender fenômenos políticos concretos, cujo fim não é outro mas combater -na ação prática- o capitalismo até sua superação pelo socialismo.

Nesse sentido, o programa de formação política do partido revolucionário pode ser compreendido como algo completamente diferente de um curso tradicional, ministrado pelas universidades burguesas, sejam elas públicas ou privadas, e que não tem outra perspectiva além de discussões diletantes e de consequência nula para a realidade social.

Exatamente por essa característica também, os cursos de formação política ministrados pelo PCO não atraem curiosos ou indivíduos buscando uma posição vantajosa na burocracia do Estado mas pessoas com algum nível de predisposição a lutar contra esta máquina de opressão que é o Estado burguês e se dedicar à revolução proletária.

Nisto reside a importante conquista política representada pelas mil pessoas que já têm suas inscrições pagas, entre 1.300 manifestações de interesse que estão sendo contatadas pela militância do PCO

O recorde registrado para um curso da Universidade de Férias representa também, de maneira muito expressiva inclusive, a força crescente da perspectiva política revolucionária entre os setores populares do País, cuja disposição de luta aumenta conforme se a luta de classes se acirra no Brasil.

Fenômeno contrarrevolucionário e ainda presente

Sendo um setor da pequena burguesia, a burocracia tende a repetir toda a confusão da classe social onde se estrutura. Sem interesses reais definidos, a falta de princípios políticos acaba marcando a atuação destes elementos, que tendem a expor toda sua fragilidade diante da burguesia. 

O uso recorrente da histeria como método de luta política, a necessidade de reprimir a classe trabalhadora por um lado, a subserviência à burguesia por outro -que por sinal é ainda maior em relação aos imperialistas- e tantas idiossincrasias da pequena burguesia são visíveis no stalinismo, o que dão uma relevância atual ao curso organizado pela 46ª Universidade de Férias.

Tendo produzido uma crescente degeneração do Estado operário, o desenvolvimento do stalinismo foi paulatinamente aprofundando a crise da União Soviética até implicar em uma implosão que marcaria seu fim no final do século 20. Este fenômeno -único sob diversos aspectos-, de uma nação gigantesca e até então tida como poderosa simplesmente virar pó, longe de auxiliar qualquer perspectiva revolucionária, prestou um enorme auxílio às forças reacionárias do planeta.

Este processo, desde sua consolidação nos anos 1920 até o retrocesso completo do Estado operário, nos anos 1990, ajuda a esclarecer as motivações políticas dos setores mais conservadores dentro da esquerda, os quais têm sua política pautada pela submissão dos trabalhadores à burguesia imperialista atuante no País.

A compreensão do fenômeno do stalinismo, portanto, diz muito sobre a atualidade dos problemas enfrentados pelos revolucionários brasileiros hoje, fazendo com que o curso da 46ª Universidade de Férias seja muito bem vindo a todos que buscam um guia para a ação, de modo atuar de maneira consequente no momento histórico que o País atravessa.

E para isso, o PCO lembra que as inscrições para o curso “O que é o stalinismo?” seguem abertas, sendo dirigido a todos interessados em compreender o momento para agir.

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