Nesta quarta-feira dia 19 de agosto, a estratégia para desenvolvimento da Soberana foi a apresentado oficialmente no Palacio de la Revolución durante um encontro com o Presidente da República de Cuba Miguel Díaz-Canel Bermúdez. A Soberana é a primeira candidata cubana a vacina contra o covid-19 a obter autorização para os ensaios clínicos.
Em uma explicação detalhada o diretor geral do Instituto Finlay de Vacunas, Vicente Vérez Bencomo, líder do projeto da Soberana informar que o estudo teve aprovação do Centro para el Control Estatal de Medicamentos, Equipos y Dispositivos Médicos (Cecmed) que é a autoridade reguladora de medicamentos, equipamentos e dispositivos médicos na República de Cuba e que o início dos ensaios clínicos está previsto para já nesta próxima segunda-feira, dia 24 de agosto.
Segundo Bencomo, essa candidata a vacina pesquisada apresenta baixos riscos, poucas incertezas, com respostas de alta concentração de anticorpos camundongos e coelhos. A candidata a vacina foi testada pela primeira vez em humanos no dia 28 de julho, em três dos pesquisadores que a desenvolviam, os três obtiveram uma alta resposta imunológica e estão aguardando a segunda dose, mas os resultados são animadores.
A Soberana inicialmente identificada pela siglas FINLAY-FR-1, é a primeira candidata a vacina na América do Sul e Caribe a recebe autorização para ensaios clínicos e a trigésima no mundo das mais de 200 candidatas a vacina contra a covid-19 a obter a autorização. Os estudos de ensaio clínico serão divididos em duas fases, a primeira com início no dia 24 de agosto e a segunda como início no dia 11 de setembro.
Na primeira fase serão inoculados dois grupo de 20 pessoas, um com idade entre 19 e 59 anos, o outro com idades entre 60 e 80 anos. Na segunda mais 636 serão inoculadas, compretando a amostra total de 676 voluntários. A programação é que vacina esteja pronta e em produção em janeiro de 2021.
Segundo o presidente Presidente Díaz-Canel: ”o nome da vacina reflete o sentimento de patriotismo e compromisso revolucionário e humanista com que tem trabalhado, e também o compromisso com o fundacional, e quando falamos de fundacional, estamos falando do Comandante em Chefe”, a produção de um a vacina independente é um acontecimento que evidencia a força da medicina cubana advinda da revolução, ainda nas palavras de Díaz-Canel “Explorações como essas de nossa ciência estão entre as coisas que reafirmam cada vez mais o orgulho de ser cubano.”
Um país tão pequeno e pobre consegue produzir a vacina que os monopólios multinacionais da indústria farmacêutica ainda não conseguiram, é algo surpreendente. Temos que exaltar e muito esse acontecimento, que demonstrar e até comprova a decadência do capitalismo sob o domínio dos monopólios, que impedem todo desenvolvimento, inclusive da ciência e da tecnologia.