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Vitórias cubanas

Cuba desenvolve quatro vacinas contra o coronavírus

Um país minúsculo, pobre, sob bloqueio continental durante décadas, controla a pandemia e produz vacinas. Enquanto isso, os países capitalistas nem se quer controlam a pandemia.

A imprensa cubana revelou que Cuba produzirá em 2021 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida no país, a Soberana 2, para atender à sua própria demanda e também a de outros países. Na segunda-feira (18), a Soberana 2 passou para a fase II b dos ensaios clínicos, envolvendo 900 candidatos. 

No estudo “Fase II b”, que avaliará a resposta imunológica, segurança e “reatogenicidade” da vacina, serão aplicadas doses, estando previstas duas por pessoa, de 19 a 80 anos em duas semanas em dois centros médicos de Havana. Já na fase III, de acordo com a epidemiologista María Eugenia Toledo, do instituto estatal Pedro Kourí, “alcançará um número maior de pessoas, aproximadamente 150.000 pessoas, em lugares e grupos de muito alto risco, a fim de beneficiar e avaliar a eficácia clínica desta candidata”.

Até agora, as primeiras fases pré-clínicas e clínicas foram concluídas com sucesso, envolvendo um total de 140 cubanos, e nenhum efeito adverso foi relatado.

E paralelamente, o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia produz a Mambisa e Abdala, outros dois fármacos para combater o novo coronavírus. A Mambisa seria o primeiro medicamento contra a Covid-19 com aplicação nasal.

O diretor do Instituto Finlay, Vicente Vérez, disse: “estamos reorganizando nossas capacidades produtivas porque realmente temos muita demanda pela vacina e temos que nos preparar”.

Países como Vietnã, Irã, Venezuela, Paquistão e Índia, têm interesse no imunizante cubano. Cuba e Irã assinaram um acordo, no dia 8 de janeiro, para que a Soberana 2 também seja testada por laboratórios iranianos. Por conta da baixa incidência do vírus em Cuba, os ensaios clínicos em países mais afetados pela pandemia são fundamentais para identificar o comportamento da fórmula vacinal em distintas cepas do vírus. 

Sobre os objetivos em torno das datas para o lançamento, a campanha de vacinação está prevista para o primeiro semestre. Para os cubanos, a vacina será gratuita, mas não obrigatória. Vérez indicou que também será uma “opção” para os turistas que visitam o país.

Cuba, que registrou 18.443 contágios e 173 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, possui uma indústria biotecnológica e farmacêutica que atualmente produz oito vacinas contra doenças como meningite, câncer de pulmão (terapêutico) e tumores sólidos, entre outras. E quando um desses projetos receber a autorização final, será a primeira vacina contra a Ccovid-19 desenvolvida e produzida na América Latina.

“Isto demonstra as capacidades criadas em nosso país. No entanto, capacidades podem ser vistas em outros países, aqui há coisas distintas, que somam mais, que é o sentimento e o compromisso com o que se faz”, afirmou o presidente cubano Miguel Díaz Canel ao visitar o centro e conhecer a equipe de pesquisadores, composta majoritariamente por mulheres.

É preciso frisar que um país pequeno, pobre e sob bloqueio continental de décadas pelo imperialismo, está desenvolvendo a vacinação de toda sua população, e mais além, para exportar para outros países.

Já o Brasil, um país continental, o mais desenvolvido industrialmente dentre todos os países de capitalismo atrasado, sequer consegue importar e produzir uma vacina. Isso é devido à política antinacional adotada desde o golpe de 2016 por Bolsonaro e todos os golpistas, dentre eles João Doria e Rodrigo Maia. Por isso é preciso derrubar Bolsonaro e a direita dita “científica”, que destroem sistematicamente toda nossa indústria, pesquisas, para que sejamos reféns dos imperialistas norte-americanos.

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