As novas disposições da administração da Casa Branca impedem também a entrada de diretores, e seus familiares, de empresas que investem legitimamente em Cuba em propriedades que foram nacionalizadas, detalhou.
Além disso, o embaixador nos Estados Unidos enviam a seus familiares e amigos na ilha, e rejeitou a restrição de viagem impostas a cidadãos norte-americanos se desejam ir ao país caribenho.
Estados Unidos aplica agora sanções financeiras adicionais contra Cuba, uma nação que há 60 anos caracteriza por seu internacionalismo, anti-imperialismo, solidariedade e unidade junto aos mais pobres, ressaltou.
Meu país tem contribuído a melhorar as condições de vida de outros povos e nações, todo um exemplo para a cooperação Sul-Sul, indicou.
Rodríguez reiterou, além do mais, a solidariedade da ilha com Venezuela, esse é um direito de Cuba e um dever que faz parte da tradição e os princípios irrenunciáveis da política exterior da Revolução, assegurou.
Nenhuma ameaça, nenhuma chantagem ou ultimato dos Estados Unidos desviará a conduta internacionalista da nação cubana, apesar dos danos do bloqueio, reafirmou a embaixadora.
Nesse sentido, alertou que a América Latina e o Caribe resulta cenário de persistentes ameaças incompatíveis com a declaração como zona de paz feita pela Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos.
Assim, a embaixadora confirmou o compromisso de Cuba de trabalhar junto à ONU em prol do estabelecimento de uma ordem internacional democrático e justo, que responda ao reclamo de paz, e justiça dos povos.
Em seu discurso no evento de alto nível pelo Dia Internacional do Multilateralismo e a Diplomacia para a Paz, Rodríguez manifestou que não deve ser assumido esta data como uma simples celebração, mas como uma reafirmação do dever e a responsabilidade coletiva de preservar a paz.
O Governo de Havana continua comprometido com a defesa e a promoção do multilateralismo, assegurou, em um contexto marcado por crescentes ameaças à paz e a segurança, guerras não convencionais, grosseiras violações à soberania, tentativas de impor uma ordem unipolar e sanções unilaterais.
Por isso, acrescentou a embaixadora, é tão importante o respeito à soberania, a integridade territorial, a não intervenção em assuntos internos, e abster da ameaça ou o uso de de a força, bem como apostar pela resolução pacífica de controvérsias.
Segundo destacou, é hora de pôr fim à manipulação, politização e dupla moral em temas como os direitos humanos, e acabar com as leis extraterritoriais como o bloqueio imposto a Cuba por Estados Unidos há mais de 60 anos e que conta com 27 resoluções de rejeição por parte da Assembleia Geral da ONU.