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Império em ruínas

Crise se avizinha? Bolsa de Nova Iorque tem 3ª semana de percalços

Coronavírus é apenas a gota d'água de uma longa agonia histórica que aponta para o fim do capitalismo

A incapacidade da burguesia em dar uma solução à crise capitalista, cuja etapa iniciada em 2008 apenas agravou a profunda decadência, que se dá de maneira mais acentuada a partir de 1974, já vinha anunciando uma piora na situação da economia mundial desde o primeiro alerta emitido pelo FMI sobre a explosão da dívida global, que cresceu 60% em 10 anos conforme relatório publicado pela entidade em meados de 2018.

Enfrentando dificuldades enormes e crescentes para controlar o Oriente Médio, protestos que se acirram a cada dia na América Latina, na Índia e uma deterioração crescente nos conturbados cenários internos dos principais países capitalistas, não é de se espantar que mesmo o fôlego proporcionado pela vitória momentânea do direitista Biden sob Sanders nas primárias que vão definir a candidatura do Partido Democrata às eleições presidenciais nos EUA, não tenha impedido uma nova sequência de quedas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, que viu uma queda de 256,5 pontos no índice Dow Jones nesta sexta.

Desde o dia 18 de fevereiro, a bolsa americana, que até então operava na faixa dos 29 mil pontos, terminou a terça feira em 29.232,19 pontos e após uma ligeira alta no dia 19, terminou a semana em 28.992,41, recuo de -0,82%. A segunda feira da semana seguinte terminou com uma queda superior a mil pontos, 27.960,80 para seguir ladeira abaixo e fechar a sexta feira, 28, em 25.409,36 pontos, -9,13%. Finalmente, após uma aparente recuperação na segunda, 02 de março, nova instabilidade levou a bolsa de Nova Iorque a fechar a semana passada em 25.864,78 pontos. No acumulado das 3 semanas, a queda é de -11,52%.

Analistas creditam o pânico na bolsa de valores da principal nação imperialista do mundo principalmente ao contágio do coronavírus sobre os resultados da economia global mas a situação como um todo vem há tempos se desenvolvendo, graças a dificuldade crescente em superar a devastação provocada em 2008. Situações decorrentes da crise, incluindo a força da candidatura de Bernie Sanders, acabam dando à pandemia um efeito de gota d’água.

A crise capitalista, que se arrasta desde os anos iniciais do século 20, ganhou forte impulso com a derrota do imperialismo no Vietnã em 1974 e se acentuou por toda a década de 1980, ganhando um ligeiro alívio nos anos 1990 para em seguida retomar com uma força ainda mais avassaladora em 2008. Não é um evento aleatório mas fruto da agonia vivida pelo contexto de aprofundamento da crise histórica do capitalismo.

A pura rapina provocada pela política imperialista, que em uma única tarde provocou um roubo da ordem de US$3 bilhões ao Brasil nesta semana, tem retardado os efeitos da crise nos países centrais do capitalismo. Ao mesmo tempo, os protestos cada vez mais violentos nos países periféricos e a crescente pressão no Brasil (o país mais avançado entre as nações atrasadas) tem demonstrado os limites da ação imperialista. A crise capitalista é inevitável e cedo ou tarde, acabará explodindo.

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