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União Europeia

Crise se aprofunda na Inglaterra e separatismo se intensifica

Retomada dos movimentos na Irlanda e Escócia expressam a situação de descontrole do imperialismo

O imperialismo mundial sangra com a crise do coronavírus, perdendo muito dinheiro no processo, nunca tendo se importando com as vidas que foram ceifadas pela doença durante o período. Além disso, precisa enfrentar as diversas crises internas que se expressam no período em que a maior parte da população mundial que pode trabalhar está em situação de desemprego, na pior, formando um contingente muito grande de trabalhadores totalmente insatisfeitos com os governos burgueses e suas políticas econômicas atuais que nunca resolveram a crise, pelo contrário, buscam descontar nos pobres com políticas neoliberais e de austeridade.

É o que demonstra a saída da União Europeia da Irlanda e do Reino Unido. O Reino Unido da Grã-Bretanha é formado por ela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A confederação apresentou dificuldades para lidar com os movimentos independentistas, leia-se ”reprimi-los nas ruas com muita violência”, como a burguesia costuma fazer, pois os movimentos só aumentam, tendo como os casos mais expressivos o independência da Escócia e a secessão da Irlanda do Norte.

“O Brexit e a pandemia colocaram a agenda social em primeiro plano, e com ela o debate sobre a separação do Reino Unido e adesão à União Europeia”, disse a pesquisadora do Instituto de Europa da Academia de Ciências da Rússia, Kira Godovanyuk, ao portal Sputnik.

A crise dentro da Grã-Bretanha também tem a ver com o fato de que a esquerda de conjunto não apresenta um programa próprio para a população, deixando os trabalhadores na sua grande maioria para serem cooptados pela extrema-direita, que tende a organizar o separatismo e fazer uma propaganda contra imigrantes, por exemplo.

Após a saída definitiva do Reino Unido da União Europeia, em 31 de dezembro de 2020, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, defendeu a convocação de novo referendo de independência na Escócia.

Em 2014, Londres permitiu a condução de referendo de independência na Escócia, no qual 55% dos eleitores optaram por permanecer no Reino Unido, segundo o resultado oficial fraudulento, controlado pelo imperialismo inglês.

Mesmo assim, o primeiro-ministro ultra-direitista Boris Johnson declarou reiteradamente que não tem a intenção de autorizar um novo referendo na Escócia, o que destaca a pressão e o medo da burguesia de um levante popular de muita intensidade nas ruas, como aconteceu na Catalunha em 2017.

Tendo se tornado independente do Reino Unido em 1921, após sangrenta guerra civil, a Irlanda do Norte foi mantida sob controle britânico. Uma das consequências do Brexit foi a construção de um controle marítimo alfandegário, as boas e velhas sanções, entre as fronteiras dos países.

Tanto o movimento de independência da Escócia quanto o pela unificação da Irlanda reivindicam o direito de manter-se parte da União Europeia.

Finalmente, a situação de crise do Reino Unido mostra que a esquerda precisa cair de cabeça nas ruas com os trabalhadores, imprimindo uma palavra de ordem pela construção de um partido operário em cada um desses países, para assim poder enfrentar o fascismo que só cresce porque as organizações que deveriam defender os trabalhadores estão fazendo acordos com os algozes do povo, não somente no Brasil, mas no mundo inteiro.

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