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Caribe

Crise se agrava e população pede saída do presidente do Haiti

Há vários dias seguidos, a capital Porto Príncipe registra protestos violentos nas ruas contra o atual presidente Jovenel Moïse, fantoche dos Estados Unidos.

No domingo (7), diversos partidos de oposição ao atual presidente do Haiti, Jovenel Moïse, nomearam presidentes interinos para governar o país caribenho. A alegação é que o mandato de Moïse chegou ao fim na segunda-feira.

Um setor da oposição nomeou o juiz Joseph Mécène Jean-Louis, 72 anos, membro do Tribunal de Cassação para assumir um governo de transição pelo período de dois anos. Contudo,  Moïse declara que seu mandato só terminará em m 7 de fevereiro de 2022 e  não pretende deixar o poder.

Há vários dias seguidos, a capital Porto Príncipe registra protestos violentos nas ruas contra o atual presidente. Já em 2018, grandes manifestações exigiam a saída de Moïse, considerado pela população como um fantoche dos Estados Unidos, alinhado com sua política externa e defensor de seus interesses econômicos e políticos.

O Departamento de Estado afirmou que o mandato do atual presidente terminará somente em fevereiro de 2022, o que representa uma intervenção nos assuntos internos do país caribenho, uma vez que não cabe a nenhuma potência estrangeira definir quando termina o mandato presidencial no Haiti.

Um grupo de haitianos da comunidade do Brooklyn realizou, no sábado (6), um protesto em Flatbush,  bairro da cidade de Nova Iorque, cuja finalidade era denunciar o apoio dos Estados Unidos ao governo Moïse. Neste mesmo dia, aconteceu um ato na cidade de Miami.

Em novembro do ano passado, o governo criou um órgão de inteligência e prendeu um juiz e um inspetor-geral de polícia por suposta conspiração contra o governo.

Jovenel Moïse dissolveu o parlamento em janeiro deste ano e governa por meio de decretos. A oposição assinala que o regime político se transformou em uma ditadura.

O Haiti é o país mais pobre das Américas. A situação de crônica instabilidade política e social é resultado da intervenção imperialista no país, que obriga que mais da metade da população viva em situação de miséria. Os haitianos são intensamente explorados pelas empresas multinacionais instaladas no país.

A transformação do regime político em uma ditadura é o que acontece quando o imperialismo consegue dominar um país atrasado. O caso do Haiti é quase um modelo e confirma a tese de que a luta das massas por independência nacional é um dos fatores fundamentais do movimento revolucionário nos países de capitalismo atrasado.

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