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Crise do sistema capitalista

No pós-coronavírus, um novo modelo social-democrata keynesiano?

Artigo apresentado sítio GGN escrita pelo colunista Wilton Cardoso sugere um novo modelo keynesiano, ou um capitalismo humanitário, no pós pandemia para solucionar a crise

Um artigo publicado no sítio GGN sob o título “Crise é oportunidade”, escrita pelo colunista Wilton Cardoso apresenta a tese de que seria possível após essa enorme crise repensar o sistema capitalista e “humanizá-lo” numa nova política keynesiana.

Segundo o articulista, “precisamos nos decidir coletivamente em direção a essa humanização do capitalismo. É preciso voltar ao ideário progressista social-democrata.” E após um longo texto afirma que a brecha abre a possibilidade de um modelo social democrata. “Por essa brecha os keynesianos vislumbram o retorno de um capitalismo humanista que, como vimos, nunca passará de um sonho e acabará por se tornar uma nova adequação do humano ao capital, afirma Cardoso.

O autor esquece a própria política social-democrata foi uma tentativa de socorrer o sistema capitalista diante do seu colapso. A crise de 29 que colocou o capitalismo na lona e no pós segunda Guerra Mundial, e ascenso do movimento operário forçou a burguesia dos países imperialistas a tomarem medidas de bem estar social que não estavam nos seus planos. Para isso, surgiu a política e a ideologia do Estado de bem estar social e da democracia liberal como “valor universal”. O capitalismo regulado de Keynes dominou o cenário político dos países imperialistas centrais no pós-guerra, mas que entrou em forte colapso década de 1970.

Esse colapso da política social democrata diante da crise capitalista levou a ascensão do neoliberalismo como uma medida emergencial de salvação da economia capitalista.

Esse fato mostrou mais uma vez, que a crise do capitalismo se aprofunda ainda mais e a política de reformas sociais foi incapaz de impedir nova crise capitalista. E por que agora a social democracia conseguiria realizar essa tarefa?

As crises capitalistas não foram superadas e sim foram tomadas medidas para evitar seu colapso total, mas o capitalismo nunca voltou ao patamar anterior. E as políticas desde então são cada vez mais perversas e prejudiciais a população e o Estado de bem estar social. Neste momento de crise econômica que já estava consolidada e agravada pela pandemia de coronavírus, uma volta a modelos sociais democratas, onde envolvem um endividamento muito grande do Estado capitalista fica ainda mais inviável.

O coronavírus revelou que os modelos sociais democratas europeus estavam em colapso, sem nenhuma condição de enfrentar o coronavírus e a crise econômica agravada por este. Tanto que a Itália recebeu ajuda até da pequena ilha comunista de Cuba.

As saídas para essa enorme crise são duas: um modelo socialista ou a burguesia irá impor o fascismo para salvar seus lucros e fortunas. Não está colocado para a burguesia soluções que não seja esfolar ainda mais a classe trabalhadora. E estamos vendo isso com a social democracia sendo derrotada como Bernie Sanders nos EUA e Jeremy Corbyn na Inglaterra, pois não há mais espaço e condições para a burguesia internacional colocar em prática o estado de bem estar social.

Se preciso e possível, a burguesia irá impor um regime fascista para intensificar a política neoliberal e salvar sua própria pele, sobrando para os trabalhadores apenas migalhas, como cestas básicas e a miséria aprovada diante da crise aqui no Brasil de R$ 600,00, por exemplo.

A única saída para os trabalhadores é o socialismo. É a maneira de dar uma saída progressista para a população mundial, através do controle do Estado e das empresas pelos trabalhadores.

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