Após a eleição de Boris Johnson para presidir o partido conservador e ser primeiro ministro da Inglaterra, o Brexit ficou ainda mais perto. Corbyn está liderando a oposição e angariando forças para impedir a saída do país da União Europeia.
A escolha de Boris como líder do Partido Conservador reitera a derrocada da política europeia para a extrema-direita. Esse desvio na política inglesa, teve como principal objetivo acelerar o Brexit e combater Corbyn, líder da oposição, e favorito para ser o próximo primeiro ministro. As principais promessas de Boris Johson eram derrotar Corbyn e entregar o Brexit.
Nesse momento, o líder do Partido Trabalhista (Labour Party), é o principal articulador da contra ofensiva. A empreitada tem até o dia 31 de outubro para ser bem sucedida, dia escolhido pelo Partido Conservador para sair da União Européia, haja consenso ou não sobre os termos de saída.
Dentre os setores que estão se juntando, por mais que relutantemente, a Corbyn estão o Partido Liberal Democrata, o Partido Nacionalista Escocês e outras frações de alguns partidos ingleses. Johson por outro lado ainda detém uma pequena maioria no parlamento
A proposta que apresenta a oposição, é de instaurar um governo provisório para que sejam convocada novas eleições gerais.
O clima político da Inglaterra é de total crise, e desde a saída de May a crise só vem se aprofundando. Essa crise é generalizada em toda a Europa. Os partido tradicionais estão afundando e dando espaço para a extrema-direita crescer, enquanto isso, a esquerda ainda patina em tentar conter esse crescimento por vias institucionais.