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Crise na UE: partido de Orban é atacado na coligação da direita e fascistas ameaçam ganhar parlamento europeu

Um dos índices da crise geral do imperialismo é a política europeia. Fidesz, o partido do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, sofreu sanções de sua coligação no parlamento europeu, o Partido do Povo Europeu (PPE), liderado pela União Democrata-Cristã, da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Por quase unanimidade, a coligação que junta os partidos tradicionais da direita europeia, como os Republicanos franceses e o Partido Popular da Espanha, suspendeu os direitos do Fidesz dentro do PPE. O partido de Orban perdeu o direito de votar nas resoluções do partido europeu, mesmo após ter ameaçado sair da coligação.

Isso ocorreu para punir as políticas contra a União Europeia de Viktor Orban, que nesse sentido é um membro diferenciado da coligação, formada pelos principais partidos que sustentam a UE. Em grande parte, a aliança com Orban se deu por conta da importância política que tem o Fidesz para a política europeia – tendo uma ampla maioria política em seu país, o partido tem uma importância fundamental para as eleições europeias.

Viktor Orban retaliou dizendo que “nós não podemos ser excluídos”. E o Fidesz não participará da reunião do PPE que ocorrerá com os chanceleres da Alemanha e da Áustria, Angela Merkel e Sebastian Kurz, pois o partido de Orban não só será impedido de apresentar candidatos para cargos do partido e de votar nas resoluções do partido, como não poderá participar das reuniões do partido.

Desta forma, teve todos seus direitos suprimidos. Porém, a crise pode ser prejudicial para o bloco de direita. O Fidesz, como foi dito, tem uma força dominante fundamental na política europeia por conta da maioria de ⅔ que tem em seu país. Ou seja, uma luta política com o partido de Orban será prejudicial para a política do bloco de direita, e ainda pode aproximar os húngaros ainda mais dos partidos de extrema-direita da Europa, que têm uma política parecida com a dele.

Orban, na realidade, já tem uma política semelhante à dos fascistas de outros países; uma intensa campanha contra a UE, uma campanha ferrenha contra os imigrantes e contra as políticas da principal ala do imperialismo europeu. E justamente por conta da campanha contra o presidente da comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o bilionário George Soros, o partido sofreu as retaliações de seu bloco político.

A extrema-direita está crescendo na Europa, e pode ganhar as próximas eleições europeias. Portanto, a crise dentro do bloco majoritário do parlamento europeu pode facilitar a ascensão de grupos como a Frente Nacional, de Marine Le Pen, e da Alternativa para a Alemanha, descendentes do nazismo. Até porque, a política do Fidesz já está alinhada com a destes partidos.

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